segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

LA BOHÈME, METropolitan Opera, Outubro / October 2018



(review in English below)

A produção de La Bohème de Puccini na Metropolitan Opera é ainda a de Franco Zeffirelli. É muito bonita, tem um 2º acto monumental bem ao gosto americano e vê-se sempre com muito agrado. Já foi várias vezes comentada neste blogue.



O maestro foi um estreante norte americano, James Gaffigan, que cumpriu com muita qualidade. Orquestra excelente, coro impecável e solistas sempre audíveis.



No papel principal outra estreante, a soprano australiana Nicole Car que fez uma Mimì de grande qualidade. A cantora tem uma boa figura para a personagem. A voz é bonita, cristalina, bem audível (embora no início se tenha poupado um pouco) e, nos actos finais, foi excelente.



O tenor Vitorio Grigolo foi um Rodolfo ágil, apaixonado, apreensivo e, no final, desesperado. Tem uma forma de cantar muito peculiar e eficaz, a voz está cada vez maior e o timbre é muito agradável.





Musetta foi interpretada pela soprano Angel Blue que foi vocalmente correcta e cenicamente eficaz.



Outra estreia foi o barítono Etienne Dupuis que fez um Marcello muito humano e vocalmente marcante. Tem uma voz limpa, bonita e afinada.



Também estiveram bem Davide Luciano como Schaunard, Matthew Rose como Colline (a ária Vecchia zimarra senti foi excelente) e Donald Maxwell como Benoit / Alcindoro.






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LA BOHÈME, METropolitan Opera, October 2018

The production of Puccini’s La Bohème at the Metropolitan Opera is still that of Franco Zeffirelli. It is very beautiful, has a monumental 2nd act well to the American likes and is always seen with great pleasure. It has been commented on this blog several times.

The conductor was an American newcomer, James Gaffigan, who directed with great quality. Excellent orchestra, impeccable choir and always audible soloists.

In the main role another debutant, Australian soprano Nicole Car that was a Mimì of great quality. The singer has a good figure for the character. The voice is beautiful and crystal clear (although at first she was spared a little). In the final acts, she was excellent.

Tenor Vitorio Grigolo was an agile Rodolfo, passionate, apprehensive and, in the end, desperate. He has a very peculiar and effective way of singing, the voice is increasing in size and the timbre is very pleasant.

Musetta was performed by soprano Angel Blue who was vocally correct and effective on stage.

Another debut was baritone Etienne Dupuis who made a very credible Marcello with great vocal quality. He has a beautiful tuned voice.

Also well were Davide Luciano as Schaunard, Matthew Rose as Colline (the aria Vecchia zimarra senti was excellent) and Donald Maxwell as Benoit / Alcindoro.

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