(text in english below)
Assisti hoje a um momento alto da temporada da Gulbenkian – a oratória Elias de Mendelssohn, interpretada pelo Coro Gulbenkian, Orquestra Gulbenkian e solistas.
A direcção
musical foi do maestro Michel Corboz
e, como já nos habituou neste tipo de reportório, foi excelente. O maestro do
coro é Paulo Lourenço.
A obra é de
invulgar beleza e foi interpretada ao mais alto nível por todos os
intervenientes.
Os 4 solistas,
todos muito bons, tiveram interpretações qualitativamente homogéneas. A soprano
portuguesa Ana Quintans brilhou e
ofereceu-nos uma interpretação emotiva e de voz sempre afinada e bem audível
sobre a orquestra.
A mezzo holandesa
Helena Rasker também se impôs, tem
um timbre escuro e bonito, que fez um óptimo contraste com o soprano.
O tenor alemão Christian Elsner tem uma voz de
invulgar beleza e potência e foi marcante em todas as intervenções.
O baixo argentino
Victor Torres, apesar de nos ter
oferecido uma grande e expressiva interpretação denotou, uma ou outra vez,
alguma dificuldade no registo mais grave.
Um Elias de
excepção na Fundação Gulbenkian!
ELIAS by Felix
Mendelssohn-Bartholdy, Gulbenkian Foundation, Lisbon, December 2014
I attended today
a highlight of the Gulbenkian’s music season – the oratory Elias by Mendelssohn,
interpreted by the Gulbenkian Choir,
Gulbenkian Orchestra and soloists.
The musical
director was Michel Corboz and, as
has become customary in this type of repertoire, was excellent. The choir
conductor was Paulo Lourenço. The oratory
is of unusual beauty and was interpreted
at the highest level by all participants.
The four soloists
were all very good and interpretations were qualitatively homogeneous.
Portuguese soprano Ana Quintans was
excelente and offered us an emotional interpretation, the voice was always in
tune and well audible over the orchestra.
Dutch mezzo Helena Rasker was also excelente, she
has a dark and beautiful timbre, which made a nice contrast to the soprano.
German tenor Christian Elsner has a voice of unusual
beauty and power and was remarkable in all interventions.
Argentine bass Victor Torres, despite performing a
great and expressive interpretation, denoted again and again some difficulty in
the lower register.
The Gulbenkian Choir was again exceptional,
both when singing together as in solo parts of some of its female members. The
Gulbenkian Orchestra was also excelente.
A unique Elias at
the Fundação Gulbenkian!
*****