(text in English below)
A opereta A Viúva Alegre de Franz Lehár esteve em cena na English
National Opera numa encenação de Max
Webster.
Foi um
espectáculo lindo de se ver, uma encenação belíssima, clássica, cheia de cor e
movimento. Os momentos cómicos foram constantes e muito bem conseguidos, não
estivéssemos em Inglaterra. A música é bem conhecida e transporta-nos para
Viena, embora a acção se passe em Paris, na embaixada de Pontevedro, num salão
da casa de Hanna Glawari e no clube nocturno Maxim’s.
O espectáculo
teve a direcção musical da maestrina Kristiina
Poska. O Coro foi excelente e os
bailarinos também. De entre os solistas, os principais foram:
O barítono Andrew Shore foi um barão Zirco Zeta
com boa presença cénica e desempenho vocal correcto.
A sua jovem mulher
Valencienne (soprano Rhian Lois)
teve um desempenho muito interessante em palco e cantou muito bem.
O barítono Nathan Gunn (Conde Danilo Danilowitsch)
foi o melhor da noite, tem uma óptima figura e presença em palco. A voz é
excelente, bem timbrada e sempre claramente audível sobre a orquestra.
A viúva rica Hanna
Glawari foi interpretada pela soprano Sarah
Tynan, outra cantora de grande qualidade, com voz aguda, afinada e poderosa
e, com uma figura de uma elegância invejável, que explorou muito bem no
desempenho cénico arrojado.
O tenor Robert Murray foi o Camille de Rosillon,
o amante da Vallencienne. De entre um conjunto homogéneo de cantores, foi o que
menos impressionou, por vezes deixou-se afogar pela orquestra.
Um espectáculo
muito agradável e cómico na English National Opera.
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THE MERRY
WIDOW, English National Opera, March 2019
The
operetta The Merry Widow by Franz Lehár was on stage at the English National Opera in a production
by Max Webster.
It was a
beautiful to see, a beautiful, classic staging, full of color and movement. The
comic moments were constant and very good, after all we were in England. The
music is well known and transported us to Vienna, although the action takes
place in Paris, at the embassy of Pontevedro, a hall of the house of Hanna
Glawari and the nightclub Maxim's.
The performance
had the musical direction of Kristiina
Poska. The Choir was excellent
and the dancers too. Among the soloists, the main ones were:
Baritone Andrew Shore was a Baron Zirco Zeta
with good scenic presence and correct vocal performance.
His young
wife Valencienne (soprano Rhian Lois)
performed very well on stage and sang also very well.
Baritone Nathan Gunn (Count Danilo Danilowitsch)
was the best of the night, has a great figure and presence on stage. The voice
is excellent, well-tuned and always clearly audible over the orchestra.
The rich
widow Hanna Glawari was played by soprano Sarah
Tynan, another high-quality singer, with a sharp, high, powerful voice and
a figure of enviable elegance who performed well in the dashing stage
performance.
Tenor Robert Murray was Camille de Rosillon,
the lover of the Vallencienne. Among a homogeneous set of singers, he was the
least impressive, sometimes drowned by the orchestra.
A very
pleasant and humorous performance at the English National Opera.
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