terça-feira, 6 de novembro de 2018

LA BAYADÈRE, Royal Opera House, Novembro / November 2018



(text in English below)


Se a Royal Opera House de Londres é, para mim, a melhor catedral da ópera mundial, o Royal Ballet também é considerado o melhor do mundo e este espectáculo é um bom exemplo que o ilustra.

La Bayadère é um bailado em 3 actos com música de Ludwig Minkus e produção e coreografia de Natalia Makarova, segundo Marius Petipa. Conta a história de Nikiya (bailarina do templo) e Solor (guerreiro), casal apaixonado que juram fidelidade e pretendem fugir juntos. Contudo, Raja oferece ao Solor a mão da filha Gamzatti em casamento. Nikiya pede a Gamzatti para deixar Solor, esta tenta comprá-la com presentes, sem êxito e é por ela ameaçada com um punhal. No baile do noivado Nikiya é obrigada a dançar e é mordida mortalmente por uma cobra que estava no meio de um ramo de flores que lhe foi oferecido. Solor, com remorsos, fuma ópio e sonha com ela, mas o casamento prossegue. Há uma grande trovoada e o templo colapsa. Dos escombros saem Nikiya e Solor que vivem o seu amor para a eternidade.



Dirigiu a orquestra o maestro Boris Gruzin.

Os bailarinos solistas, de categoria absolutamente excepcional foram Vadim Muntagirov (Solor), Marianela Nuñez (Nikiya) e Natalia Osipova (Gamzatti).






O bailado é de enorme beleza exótica, os cenários muito bonitos, o guarda roupa muito colorido e todos os bailarinos em palco foram excelentes. A coreografia é lindíssima mas não posso deixar de salientar o 2º acto, com a entrada e posterior dança de 24 bailarinas de tutu branco, num quadro de uma beleza avassaladora.

Não sendo eu um apaixonado, confesso que foi um dos bailados que mais me impressionou. Fantástico, a não perder!






Nos aplausos houve muitas flores também para a Makarova,



 e até um grande trambolhão do maestro que nelas tropeçou.





LA BAYADÈRE, Royal Opera House, November 2018

If the Royal Opera House in London is for me the best cathedral in the world opera, the Royal Ballet is also considered the best in the world and this performance is a good example that illustrates it.

La Bayadère is a ballet in 3 acts with music of Ludwig Minkus and production and choreography of Natalia Makarova, according to Marius Petipa. It tells the story of Nikiya (a temple dancer) and Solor (a warrior), passionate couple who swear allegiance and intend to run away together. However, Raja offers Solor her daughter Gamzatti's hand in marriage. Nikiya asks Gamzatti to leave Solor, she tries to buy her with gifts, without success, and is threatened by a dagger. At the engagement ball Nikiya is forced to dance and is bitten mortally by a snake that was in the middle of flowers. Solor, with remorse, smokes opium and dreams of her, but the marriage proceeds. There is a great thunderstorm and the temple collapses. From the rubble come Nikiya and Solor who live their love for eternity.



Maestro Boris Gruzin directed the orchestra.
The soloist dancers, of absolutely exceptional category, were Vadim Muntagirov (Solor), Marianela Nuñez (Nikiya) and Natalia Osipova (Gamzatti).






The ballet is of enormous exotic beauty, the scenarios very beautiful, the costumes colourful. All the dancers on stage were excellent. The choreography is beautiful but I must emphasize the 2nd act, with the entrance and subsequent dance of 24 dancers in white tutus, in a performance of overwhelming beauty.

Not being in love by ballet, I confess it was one of the ballets that impressed me the most. Fantastic, not to be missed!







In the curtain call there were many applause and flowers also to Makarova, 



and even a big fall of the maestro who stumbled in them.



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