Texto de Miriam Bemelmans
Em continuidade com a expressiva carreira internacional, um dos maiores
baixos brasileiros da atualidade, Luiz-Ottavio Faria está em Muscat,
para interpretar mais uma vez Sarastro, personagem da ópera A Flauta
Mágica de Mozart. A direção musical e regência é do suíço Diego
Fasolis e a direção cênica, do italiano Davide Livermore,
assessorado pelo brasileiro Allex Aguilera, com quem o Luiz-Ottavio já
teve o privilégio de trabalhar na ópera Turandot, na Ópera La Coruña, na
Espanha. A apresentação será com o grupo de câmara italiano I Barocchisti e
acontecem no Royal Opera House Muscat, no Sultanato de Omã, na Península
Arábica, nos dias 2, 3 e 4 de janeiro de 2020.
Site: https://www.rohmuscat.org.om/en/performance/performance-detail?i=425
2019 foi um ano promissor para Luiz-Ottavio Faria. Em setembro,
cantou Don Carlo no Teatro Cólon, na Coruña, Espanha, com
um dos maiores baixos da atualidade, o italiano Ferruccio Furlanetto. Em julho, no Brasil,
interpretou Sparafucile, na ópera Rigoletto de Verdi, sob a regência de Roberto
Minczuk e a direção de Jorge Takla, no Theatro Municipal em São
Paulo. Essa montagem foi realizada em outubro, no Teatro Solis de
Montevideo, no Uruguai, sob regência do maestro uruguaio Martin Jorge.
Em abril esteve no XXII Festival Amazonas de Ópera, interpretando Don
Ruy Gomes na versão em forma de concerto da ópera Ernani de Giuseppe Verdi, no
Teatro Amazonas, sob regência do maestro Luiz Fernando Malheiro. Em
janeiro, foi Timur, em Turandot na Ópera de Toulon, na França.
Vídeos
Anna Bolena by G. Donizetti, Luiz-Ottavio Faria, R. Rinaldi, Duetto, Oh!
qual parlar fu il suo!: https://youtu.be/e50cHDokTdY
Don Carlo, Duet Filippo II e Il Grande Inquisitore, Dmitry Belossesky e
Luiz-Ottavio Faria: https://youtu.be/J4et-srqGAQ
Em março de 2020, Luiz-Ottavio Faria vai cantar a Missa
Solemnis opus 123 de Beethoven com a Sinfônica de Lahti na Finlândia,
regência do maestro Dima Slobodeniuk. Em abril, será Trinity Moses, na
ópera Ascensão e Queda da Cidade de Mahagonny, de Kurt Weill, com texto de
Bertold Bretcht, no Teatro Regio de Parma, na Itália, sob a regência do
americano Christopher Franklin e direção do alemão Henning Brockhaus.
Um cantor detentor de uma grande voz! Infelizmente canta quase sempre com zero interesse
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