(review in English
below)
Na opera de Leipzig assisti à opera The Canterville Ghost, de Gordon
Getty, baseado na obra homónima de Oscar Wilde.
A família Americana Otis quer comprar uma casa em Inglaterra
mas é avisada de que está assombrada por um fantasma (Sir Simon) há 300 anos.
Ao habitarem a casa, encontram várias vezes o fantasma que, humilhado com a
ausência de medo dos habitants, recolhe ao seu quarto. Encontra-se com Virginia
Otis, queixa-se do seu infortúnio e pede-lhe ajuda. Ela vai com ele para o
cemitério e reaparece posteriormente. O fantasma sossega. Anos mais tarde
Virginia e o marido recordam Sir Simon e ele pergunta-lhe o que se passou entre
ela e o fantasma. Virginia responde que esse segredo ficará entre eles.
É uma peça musical desinteressante, que não pretend rever. A
encenação, engraçada, foi do cipriota Anthony Pilavichi. No palco apareceu o
cemitério no início e no fim e, durante o espectáculo (de um só acto,
felizmente), vêem-se várias divisões da mansão em simultâneo e a escadaria
central que dá acesso a todas elas.
O maestro foi Matthias Foremny e os solistas eram
todos norte-americanos: Virginia foi o soprano Jennifer Porto, Mrs. Otis o mezzo Jean Broekhuizen, Cecil Cheshire o tenor Timothy Oliver e o fantasma (Sir Simon) o baixo Matthew Treviño. Tiveram interpretações
boas, destacando-se Jennifer Porto e, sobretudo, Matthew Treviño.
Uma opera apresentada na mesma récita de “Os Palhaços”.
Infelizmente não foi a combinação habitual com a “Cavalleria Rusticana”.
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THE CANTERVILLE GHOST - Oper Leipzig, May 2015
The American Otis family wants to buy a house in England but
is told that the house is haunted by a ghost (Sir Simon) for 300 years. The
family inhabits the house, is several times the hounted by the ghost that is humiliated
by the absence of fear of the habitants. He retires to his room. The ghost meets
Virginia Otis, complains of his misfortune and asks her for help. She goes with
him to the cemetery and reappears later. The ghost is redeemed. Years later
Virginia and her husband remember Sir Simon and he asks what happened between
her and the ghost. Virginia responds that this secret will be kept to herself.
It is an uninteresting musical piece, which I do not pretend
to see again. The staging by Anthony Pilavichi is nice. On the stage appeared
the cemetery at the beginning and the end of the opera and during the performance (of a
single act, thankfully), we see several rooms of the mansion simultaneously,
and the central staircase giving access to all of them.
The maestro was Matthias Foremny and the soloists were all
Americans: Virginia was soprano Jennifer
Port, Mrs. Otis mezzo Jean
Broekhuizen, Cecil Cheshire tenor Timothy
Oliver and the ghost (Sir Simon) bass Matthew
Treviño. They had good performances, in particular Jennifer Port and,
especially, Matthew Treviño.
An opera presented together with "Pagliaci".
Unfortunately it was not the usual combination with "Cavalleria
Rusticana".
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O cenário parece uma casa de bonecas :-) terá algum significado especial?
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