sexta-feira, 14 de agosto de 2015

THE CANTERVILLE GHOST – Oper Leipzig, Maio / May 2015




(review in English below)

Na opera de Leipzig assisti à opera The Canterville Ghost, de Gordon Getty, baseado na obra homónima de Oscar Wilde.

A família Americana Otis quer comprar uma casa em Inglaterra mas é avisada de que está assombrada por um fantasma (Sir Simon) há 300 anos. Ao habitarem a casa, encontram várias vezes o fantasma que, humilhado com a ausência de medo dos habitants, recolhe ao seu quarto. Encontra-se com Virginia Otis, queixa-se do seu infortúnio e pede-lhe ajuda. Ela vai com ele para o cemitério e reaparece posteriormente. O fantasma sossega. Anos mais tarde Virginia e o marido recordam Sir Simon e ele pergunta-lhe o que se passou entre ela e o fantasma. Virginia responde que esse segredo ficará entre eles.


É uma peça musical desinteressante, que não pretend rever. A encenação, engraçada, foi do cipriota Anthony Pilavichi. No palco apareceu o cemitério no início e no fim e, durante o espectáculo (de um só acto, felizmente), vêem-se várias divisões da mansão em simultâneo e a escadaria central que dá acesso a todas elas.

O maestro foi  Matthias Foremny e os solistas eram todos norte-americanos: Virginia foi o soprano Jennifer Porto, Mrs. Otis o mezzo Jean Broekhuizen, Cecil Cheshire o tenor Timothy Oliver e o fantasma (Sir Simon) o baixo Matthew Treviño. Tiveram interpretações boas, destacando-se Jennifer Porto e, sobretudo, Matthew Treviño.





Uma opera apresentada na mesma récita de “Os Palhaços”. Infelizmente não foi a combinação habitual com a “Cavalleria Rusticana”.

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THE CANTERVILLE GHOST - Oper Leipzig, May 2015
 At Leipzig Opera I attended the opera The Canterville Ghost, by Gordon Getty, based on the homonymous work of Oscar Wilde.
The American Otis family wants to buy a house in England but is told that the house is haunted by a ghost (Sir Simon) for 300 years. The family inhabits the house, is several times the hounted by the ghost that is humiliated by the absence of fear of the habitants. He retires to his room. The ghost meets Virginia Otis, complains of his misfortune and asks her for help. She goes with him to the cemetery and reappears later. The ghost is redeemed. Years later Virginia and her husband remember Sir Simon and he asks what happened between her and the ghost. Virginia responds that this secret will be kept to herself.
It is an uninteresting musical piece, which I do not pretend to see again. The staging by Anthony Pilavichi is nice. On the stage appeared the cemetery at the beginning and the end  of the opera and during the performance (of a single act, thankfully), we see several rooms of the mansion simultaneously, and the central staircase giving access to all of them.
The maestro was Matthias Foremny and the soloists were all Americans: Virginia was soprano Jennifer Port, Mrs. Otis mezzo Jean Broekhuizen, Cecil Cheshire tenor Timothy Oliver and the ghost (Sir Simon) bass Matthew Treviño. They had good performances, in particular Jennifer Port and, especially, Matthew Treviño.
An opera presented together with "Pagliaci". Unfortunately it was not the usual combination with "Cavalleria Rusticana".


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1 comentário:

  1. O cenário parece uma casa de bonecas :-) terá algum significado especial?

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