quinta-feira, 13 de abril de 2017

REQUIEM de Fauré; REQUIEM de Mozart, Fundação Gulbenkian, Abril 2017


 (text in English below)

A Fundação Gulbenkian abriu novamente a parte posterior do palco do Grande Auditório, permitindo usufruir do jardim e suas aves. Actuou a Orquestra e Coro Gulbenkian, sob a batuta do conceituado maestro Michel Corboz.



Na primeira parte do concerto ouviu-se o Requiem de Gabriel Fauré, uma obra de sonoridade intimista com momentos de grande beleza, nomeadamente o Pie Jesu, marcante e superiormente interpretado pelo soprano Sandrine Piau. As intervenções do coro, também de beleza etérea, foram exímias.



Após o intervalo foi o Requiem de Mozart, para mim uma das peças musicais mais tocantes da música ocidental. Corboz começou num ritmo elevado, que quebra o impacto e solenidade da obra, mas depois esta impressão foi-se esbatendo. Os solistas foram homogéneos e de grande qualidade, o soprano Sandrine Piau, o contralto Helena Rasker, o tenor Christophe Einhorn (este um pouco inferior aos seus pares e parecia fazer um enorme esforço para cantar... mas a voz saía bem) e o baixo Marcos Fink. O Coro esteve sempre a um nível estrelar, a Lacrimosa foi comovente e o final arrebatador. Jorge Matta, maestro do Coro, tem feito um trabalho magnífico.
Mais um excelente espectáculo.



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REQUIEM by Fauré; REQUIEM by Mozart, Gulbenkian Foundation, April 2017

Gulbenkian Foundation once again opened the back of the Grand Auditorium, allowing us to enjoy the garden and the birds. The performance was by the Gulbenkian Orchestra and Choir, directed the renowned conductor Michel Corboz.

In the first part of the concert the Requiem of Gabriel Fauré was heard, a work of intimate sonority with moments of great beauty, namely Pie Jesu, remarkable and superiorly interpreted by the soprano Sandrine Piau. The choir, of ethereal beauty, were excellent.

After the break it was Mozart's Requiem, for me one of the most touching musical works of Western music. Corboz began at a high pace, which breaks the impact and solemnity of the work, but then this impression faded. The soloists were homogeneous and of great quality, soprano Sandrine Piau, alto Helena Rasker, tenor Christophe Einhorn (a little inferior to his peers and he seemed to make a great effort to sing ... but the voice came out well) and bass Marcos Fink. The Choir was always at a star level, Lacrimosa was moving and the final rapturous. Jorge Matta, conductor of the Choir, has done a magnificent job.
Another great concert at Fundação Gulbenkian.


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