Die Meistersinger von Nürnberg – Hessisches Staatstheater, Wiesbaden, Maio / May 2019

(text in English below)

Texto de wagner_fanatic

Numa encenação de Brend Mottl, sob a direcção musical do maestro Patrick Lange, o Hessisches Staatstheater de Wiesbaden levou à cena Os Mestres Cantores de Nuremberga de R. Wagner.

Os solistas principais incluíram Michael Volle (Hans Sachs), Günter Grössiböck (Veit Pogner), Betsy Horne (Eva), Margarete Joswig (Magdalena), Thomas Blondelle (Walther von Stolzing), Johannes Martin Kränzle (Sixtus Beckmesser) e Daniel Behle (David).

Foram uns Mestres Cantores de sonho. Encenação clássica mas transporta para um tempo mais recente, sem destoar, sem incoerências conceptuais, com grande contraste de idades: Mestres muito idosos, Pogner cego, vivem em Lar ao lado de um Bar onde se reúnem, Walter motoqueiro, mas com classe… encenação brilhante, envolvente.

O quarteto bayreuthiano esteve deslumbrante. Volle não canta Sachs, ele é Sachs! As nuances das frases parecendo falar a cantar, todos os gestos com sentido que as acompanham, a naturalidade de tudo é impressionante!

Kranzle é também, a outro nível, o Beckmesser. Sublime!

As vozes do Walter e da Eva fenomenais, ele ainda mais na paixão interpretativa com que canta!

O teatro é pequeno, acolhedor, a acústica é impressionante e a Orquestra esteve impecável!! Um sonho mesmo! E ainda mais quando olho para o bilhete, por 44 Euros tive esta visibilidade.

Die Meistersinger von Nürnberg - Hessisches Staatstheater, Wiesbaden, May 2019

text by wagner_fanatic

In a production by Brend Mottl, under the musical direction of maestro Patrick Lange, the Hessisches Staatstheater of Wiesbaden presented The Master Singers of Nuremberg by R. Wagner.

Leading soloists included Michael Volle (Hans Sachs), Günter Grössiböck (Veit Pogner), Betsy Horne (Eva), Margarete Joswig (Magdalena), Thomas Blondelle (Walther von Stolzing), Johannes Martin Kränzle (Sixtus Beckmesser) and Daniel Behle (David).

It was a dream perfromance. Classical staging but transported to a more recent time, but making sense, without conceptual inconsistencies, with great contrast of ages: Very old masters, a blind Pogner, live in a Nursing home next to a Bar where they meet, Walter is a biker, but with class ... bright staging, engaging.

The Bayreuthian quartet was stunning. Volle does not sing Sachs, he's Sachs! The nuances of phrases seeming to speak, all the meaningful gestures that accompany them, the naturalness of everything is amazing!

Kranzle is also, on another level, the Beckmesser. Sublime!

The voices of the phenomenal Walter and Eva, he even more in the interpretive passion with which he sings!

The theater is small, cozy, the acoustics are impressive and the orchestra was flawless!! A dream come true! And even more when I look at the ticket, for 44 Euros I had this visibility.