(in English below)
A encenação,
clássica e de bom impacto visual, foi de Deborah
Warner. Toda a acção foi passada na prisão e seus calabouços, numa
abordagem convencional e bem conseguida.
(Fotografia Brescia-Armisano)
A Orquestra e
Coro do Teatro Scala foram magistralmente dirigidos pelo maestro Daniel Barenboim. E foi uma récita de
luxo também no que aos cantores respeita.
(Fotografia Brescia-Armisano)
Fidelio / Leonora
foi magistralmente interpretado pelo soprano alemão Anja Kampe. É uma cantora que muito gosto, apresenta-se sempre ao
mais alto nível e assim aconteceu mais uma vez. Tem uma voz potentíssima,
bonita e expressiva, e representa como poucos. Foi extraordinária.
(Fotografia Brescia-Armisano)
(Fotografia Brescia-Armisano)
O tenor alemão Klaus Florian Vogt, com o seu característico
timbre muito claro, fez um Florestan convincente e, mais uma vez, em grande
forma.
(Fotografia Brescia-Armisano)
O baixo
sul-coreano Kwangchul Youn foi um
Rocco insuperável. À beleza de timbre que lhe é característica, juntou um desempenho
muito expressivo e generoso, dando grande generosidade à personagem do
carcereiro que, frequentemente, não se vê.
(Fotografia Brescia-Armisano)
O baixo-barítono
alemão Falk Struckmann foi um Don
Pizarro malvado e insensível, também com uma interpretação vocal excelente.
(Fotografia Brescia-Armisano)
O barítono sueco Peter Mattei impôs-se como Don Fernando.
Apesar do papel ser pequeno, não deixou de impressionar com a sua interpretação
marcante.
E deixei para o
fim os dois mais jovens e excepcionais intérpretes: Florian Hoffmann, tenor alemão, foi um magnífico Jaquino, sempre
inconformado com o amor não correspondido. A voz é expressiva e de grande
beleza, e o cantor teve uma interpretação cénica insuperável.
Mojca Erdmann, soprano alemão, trouxe toda a frescura e
ingenuidade que o papel da Marzelline exige, numa interpretação cénica e vocal
absolutamente irrepreensível.
(Fotografia Brescia-Armisano)
Um Fidelio superlativo na abertura da temporada do Scala!
*****
FIDELIO, Teatro alla Scala, Milan, December 2014
The staging, classic and with good visual impact, was by Deborah Warner. All the action was
spent in prison and his dungeons, a conventional and well done approach.
The Orchestra and Chorus of La Scala Theatre were under a
fantastic direction by Maestro Daniel
Barenboim. And it was a luxury performance also with respect to the
singers.
Fidelio / Leonora was masterfully interpreted by the German
soprano Anja Kampe. She's a singer
that I appreciate, always presents herself at the highest level and so it
happened again. She has a very powerful, beautiful, and expressive voice, like
few others. She was extraordinary.
German tenor Klaus
Florian Vogt, with his characteristic very light tone, was a convincing
Florestan and, again, at his best.
Korean bass Kwangchul
Youn was an unsurpassed Rocco. To his the characteristic beauty of timbre
he joined a very expressive and generous performance, giving great generosity
to the jailer's character who often we do not see.
German bass-baritone Falk
Struckmann was a mean and insensitive Don Pizarro, also with a great vocal
performance.
Swedish baritone Peter
Mattei was Don Fernando. Although the role is small, he impressed with his
striking interpretation.
And I left the end the two youngest and exceptional singers:
Florian Hoffmann, German tenor, was
a magnificent Jaquino, always sad about his unrequited love. The voice is
expressive and of great beauty, and the singer had an unsurpassed stage
interpretation.
Mojca Erdmann,
German soprano, brought all the freshness and ingenuity that the role of
Marzelline requires, a scenic and vocal absolutely impeccable performance.
A superlative Fidelio to open the season at La Scala!
*****
Uma autêntica "chuva de estrelas"!.
ResponderEliminarEm que cinema é que passou?
NOS Amoreiras
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