(review in english below)
Der Freischütz, ou o Franco Atirador, é a ópera mais famosa de Carl Maria von Weber. Não é tão frequentemente encenada quando comparada com outras óperas mas encerra da música mais bonita alguma vez composta no romantismo alemão. Sem ela, a música de Wagner não seria sem dúvida como a conhecemos hoje em dia, dado que foi uma das suas grandes inspirações.
A história passa-se à volta de um concurso de tiro onde o vencedor poderá casar com a filha do Guarda Florestal. Semelhanças posteriores em Wagner? Mestres Cantores? Tannhäuser? :)
Max, apaixonado por Agathe, presentemente em maré de azar em tiro, cede ao diabo ao forjar com a ajuda de Kaspar, na Toca do Lobo, balas mágicas que atingem tudo o que desejar.
Mas a sétima, a última, atinge não o que o atirador quiser mas sim o que Samiel (o diabo) o entender. Kaspar tenta assim comprar mais uns anos entre os vivos, ao oferecer a vida de Agathe no dia do concurso de tiro. Contudo, no dia da prova, a última bala disparada por Max não atinge Agathe mas sim Kaspar, traído pelo diabo. Ao confessar a origem das balas, Max é proibido de casar com Agathe pelo Príncipe Ottokar.
O aparecimento do Ermitão da aldeia, tido como representante de Deus por todos os membros da aldeia, revela-se essencial para a felicidade de Max e Agathe. O ermitão diz que dois corações não podem depender de um tiro para serem felizes. O concurso de tiro (tradição antiga da aldeia) é suspendido para sempre e os amantes poder-se-ão unir, embora apenas após um período de redenção de Max porque, embora por amor e
não maldade, cedeu às tentações do diabo.
Mais uma vez nesta Temporada, o Teatro do Liceu de Barcelona trouxe um elenco sublime para esta produção. Ao contrário do Parsifal em que pude assistir aos dois elencos, aqui apenas assisti ao elenco principal, na noite da estreia.
A encenação é antiga, estando já imortalizada em DVD da casa de Ópera de Hamburgo. É assinada por Peter Konwitschny e, embora seja peculiar nos elementos de palco, num perfil moderno, acaba por permitir visualizar todos os locais onde se passa a acção. Só para dar alguns pormenores, encontramos um elevador vermelho na parte lateral esquerda do palco; quando Agathe canta a célebre ária “Wie nahte mir der Schlumm” uma plataforma com parapeito fica à frente do palco, com diversas luzes simulando um céu estrelado; a pomba branca que Max deve atingir no concurso de tiro é uma lâmpada; a ópera parece acabar, com o encerramento do pano e tudo, até o Ermita, que fica como que assistir à ópera a partir da primeira fila da plateia, e vai intervindo gestualmente até este momento final, fazendo com que a ópera não termine até ele dizer o que tem a dizer; no final todos brindam em festa com champanhe, incluindo o Ermita e Samiel.
Vejam, neste vídeo, a cena da Toca do Lobo...
A estreia foi um sucesso, de uma qualidade vocal e orquestral muito boa, algo a que o Teatro do Liceu já nos habituou.
A orquestra, sob a direcção de Michael Boder, o mesmo maestro que dirigiu o Parsifal, esteve sublime, honrando a música de Weber ao nível celestial que merece.
A única ligação com a produção presente em DVD, além da encenação, foi Albert Dohmen como Kaspar. Com cerca de 10 anos de diferença entre o DVD e esta récita, a sua qualidade vocal e interpretativa manteve-se ao mais alto nível.
Christopher Ventris tem sido a salvação do Liceu nesta Temporada. Depois de substituir, de forma exímia, Simon O’Neill como Parsifal, substituiu agora Peter Seiffert como Max, afastado por doença. O que dizer? Mais uma vez marcou uma récita pela positiva. Em excelente momento vocal, confirmou a sensação que tenho ao ter vindo a assistir aos seus Parsifais desde há alguns anos, o de evoluir francamente na sua capacidade como actor. Fantástico!
Como já tinha visto o DVD antes de comprar os bilhetes, já sabia que o Ermita sentar-se-ia na primeira fila da plateia à esquerda. Comprei então bilhetes na 3ª fila do mesmo lado... Resultado?
Tive Matti Salminen a cantar à distância de 50cm a sua primeira passagem antes de se dirigir ao palco. Que momento! De arrepiar! Apesar da idade, a sua voz ainda é dotada de uma profundidade incrível. Aguardo com antecipação a possibilidade de o ver, finalmente, como Gurnemanz em Zurique, na encenação de Guth que, depois de Barcelona, se estreia na cidade Suiça em Junho-Julho e repete em Outubro deste ano.
Petra-Maria Schnitzer esteve excelente como Agathe. O único defeito a colocar é que, na ária “ Und ob die Wolken sie verhüllen”, os seus pianos no início das frases foram tão piano que praticamente não se ouviram. Mas em nada diminuiu a sua interpretação.
Ofelia Sala foi Ännchen. Extremamente viva e dinâmica, como se pede à personagem, complementou com uma interpretação vocal muito boa.
Os restantes cantores, em papéis menores, e o Coro não desiludiram, equilibrando um conjunto de estrelas que estiveram em sintonia plena nesta noite quente de Barcelona.
Der Freischütz - Liceu, Barcelona - 12 May 2011
Der Freischütz is the most famous opera by Carl Maria von Weber. Not so often staged when compared with other operas, it has the most beautiful music ever composed in German Romanticism. Without it, the music of Wagner would certainly not be as we know it today since it was one of his greatest inspirations.
The story is set around a shooting contest where the winner will marry the daughter of the Ranger. Similarities later in Wagner? Die Meistersinger? Tannhäuser? :)
Max, in love with Agathe, presently on bad luck in shooting, makes an agreement with the the devil forging, with the help of Kaspar, at the Wolf's Lair, magic bullets that hit everything he wants.
But the seventh bullethits what Samiel (the devil) wants. Kaspar tries to buy a few more years among the living, by offering the life of Agathe on the shooting contest. However, on the contest day, the last bullet fired by Max does not reach Agathe but Kaspar, betrayed by the devil. By confessing the origin of the bullets, Max is forbidden to marry Agathe by Prince Ottokar.
The appearance of the Hermit of the village, taken as representative of God for all members of the village, it is essential to the happiness of Max and Agathe. The Hermit says that two hearts can not depend on a shot to be happy. The shooting contest (the ancient tradition of the village) is suspended forever and lovers will be able to join, but only after a period of redemption of Max, who for love and not malice, yielded to the temptations of the devil.
Again this season, the Teatro del Liceu in Barcelona brought a sublime cast for this production. Unlike Parsifal where I could watch the two casts, here I only saw the main cast at the premiere.
The staging is ancient, having been immortalized in DVD by the Opera House in Hamburg. It is signed by Peter Konwitschny and although with peculiar elements on stage, in a modern way, it lets you imagine all the locations where the action is happening. Just to give some details, we find a red lift on the left side of the stage; when Agathe sings the famous aria "Wie mir der naht Schlumm", a platform is set with a window and several lights simulating a starry sky; the white dove that Max tries to shoot at the contest is a lamp; the opera seems to end with the closure of the cloth and all, but is resumed when the Hermit, who watches the opera from the first row of the audience, and intervenes with gestures along the opera, sings his opinion; in the end everyone toasts with champagne in celebration, including the Hermitage and Samiel.
Look at this video with the scene of the Wolf's Lair ...
The premiere was a success, a very good orchestral and vocal quality, something the Teatro del Liceu already accustomed us.
The orchestra, under the direction of Michael Boder, the same conductor who directed the Parsifal, was sublime, honoring the music of Weber to the celestial level it deserves.
The only connection with the production of this DVD, in addition to staging, was Albert Dohmen as Kaspar. With about 10 years difference between the DVD and this performance, his vocal quality and interpretation remained at the highest level.
Christopher Ventris has been the salvation of the Teatro del Liceu this season. After replacing, so excels, Simon O'Neill as Parsifal, now replaced Peter Seiffert as Max away by disease. What to say? Once again he marked positively the performance. In excellent vocal moment, he confirmed what I have been feeling by watching his Parsifals from some years now – he is becomming a much better actor. Fantastic!
Since I had seen the DVD before buying the tickets, I already knew that the Hermit would sit in the front row of the audience, on the left. Then I bought tickets on the 3rd row on the same side ... And the result was?...
Matti Salminen sang his first line at a distance of 50cm, before heading on stage. What a moment! Creepy! Despite his age, his voice still possesses an incredible depth. I look forward to the opportunity to see him, finally, as Gurnemanz in Zurich, Guth's staging which, after Barcelona, will debut in the swiss city in June-July and repeats in October this year.
Petra-Maria Schnitzer was excellent as Agathe. The only shortcoming is that, in the aria "Und ob die Wolken sie verhüllen", her pianos at the beginning of the sentences were so piano that were hardly heard. But in no way diminished her interpretation.
Ofelia Sala was Annchen. Extremely lively and dynamic, as the character askes, complemented this with a very good vocal performance.
The other singers in minor roles and the chorus did not disappointed, balancing a cluster of stars that were in full harmony on this warm night in Barcelona.
Der Freischütz, ou o Franco Atirador, é a ópera mais famosa de Carl Maria von Weber. Não é tão frequentemente encenada quando comparada com outras óperas mas encerra da música mais bonita alguma vez composta no romantismo alemão. Sem ela, a música de Wagner não seria sem dúvida como a conhecemos hoje em dia, dado que foi uma das suas grandes inspirações.
A história passa-se à volta de um concurso de tiro onde o vencedor poderá casar com a filha do Guarda Florestal. Semelhanças posteriores em Wagner? Mestres Cantores? Tannhäuser? :)
Max, apaixonado por Agathe, presentemente em maré de azar em tiro, cede ao diabo ao forjar com a ajuda de Kaspar, na Toca do Lobo, balas mágicas que atingem tudo o que desejar.
Mas a sétima, a última, atinge não o que o atirador quiser mas sim o que Samiel (o diabo) o entender. Kaspar tenta assim comprar mais uns anos entre os vivos, ao oferecer a vida de Agathe no dia do concurso de tiro. Contudo, no dia da prova, a última bala disparada por Max não atinge Agathe mas sim Kaspar, traído pelo diabo. Ao confessar a origem das balas, Max é proibido de casar com Agathe pelo Príncipe Ottokar.
O aparecimento do Ermitão da aldeia, tido como representante de Deus por todos os membros da aldeia, revela-se essencial para a felicidade de Max e Agathe. O ermitão diz que dois corações não podem depender de um tiro para serem felizes. O concurso de tiro (tradição antiga da aldeia) é suspendido para sempre e os amantes poder-se-ão unir, embora apenas após um período de redenção de Max porque, embora por amor e
não maldade, cedeu às tentações do diabo.
Mais uma vez nesta Temporada, o Teatro do Liceu de Barcelona trouxe um elenco sublime para esta produção. Ao contrário do Parsifal em que pude assistir aos dois elencos, aqui apenas assisti ao elenco principal, na noite da estreia.
A encenação é antiga, estando já imortalizada em DVD da casa de Ópera de Hamburgo. É assinada por Peter Konwitschny e, embora seja peculiar nos elementos de palco, num perfil moderno, acaba por permitir visualizar todos os locais onde se passa a acção. Só para dar alguns pormenores, encontramos um elevador vermelho na parte lateral esquerda do palco; quando Agathe canta a célebre ária “Wie nahte mir der Schlumm” uma plataforma com parapeito fica à frente do palco, com diversas luzes simulando um céu estrelado; a pomba branca que Max deve atingir no concurso de tiro é uma lâmpada; a ópera parece acabar, com o encerramento do pano e tudo, até o Ermita, que fica como que assistir à ópera a partir da primeira fila da plateia, e vai intervindo gestualmente até este momento final, fazendo com que a ópera não termine até ele dizer o que tem a dizer; no final todos brindam em festa com champanhe, incluindo o Ermita e Samiel.
Vejam, neste vídeo, a cena da Toca do Lobo...
A estreia foi um sucesso, de uma qualidade vocal e orquestral muito boa, algo a que o Teatro do Liceu já nos habituou.
A orquestra, sob a direcção de Michael Boder, o mesmo maestro que dirigiu o Parsifal, esteve sublime, honrando a música de Weber ao nível celestial que merece.
A única ligação com a produção presente em DVD, além da encenação, foi Albert Dohmen como Kaspar. Com cerca de 10 anos de diferença entre o DVD e esta récita, a sua qualidade vocal e interpretativa manteve-se ao mais alto nível.
Christopher Ventris tem sido a salvação do Liceu nesta Temporada. Depois de substituir, de forma exímia, Simon O’Neill como Parsifal, substituiu agora Peter Seiffert como Max, afastado por doença. O que dizer? Mais uma vez marcou uma récita pela positiva. Em excelente momento vocal, confirmou a sensação que tenho ao ter vindo a assistir aos seus Parsifais desde há alguns anos, o de evoluir francamente na sua capacidade como actor. Fantástico!
Como já tinha visto o DVD antes de comprar os bilhetes, já sabia que o Ermita sentar-se-ia na primeira fila da plateia à esquerda. Comprei então bilhetes na 3ª fila do mesmo lado... Resultado?
Tive Matti Salminen a cantar à distância de 50cm a sua primeira passagem antes de se dirigir ao palco. Que momento! De arrepiar! Apesar da idade, a sua voz ainda é dotada de uma profundidade incrível. Aguardo com antecipação a possibilidade de o ver, finalmente, como Gurnemanz em Zurique, na encenação de Guth que, depois de Barcelona, se estreia na cidade Suiça em Junho-Julho e repete em Outubro deste ano.
Petra-Maria Schnitzer esteve excelente como Agathe. O único defeito a colocar é que, na ária “ Und ob die Wolken sie verhüllen”, os seus pianos no início das frases foram tão piano que praticamente não se ouviram. Mas em nada diminuiu a sua interpretação.
Ofelia Sala foi Ännchen. Extremamente viva e dinâmica, como se pede à personagem, complementou com uma interpretação vocal muito boa.
Os restantes cantores, em papéis menores, e o Coro não desiludiram, equilibrando um conjunto de estrelas que estiveram em sintonia plena nesta noite quente de Barcelona.
Der Freischütz - Liceu, Barcelona - 12 May 2011
Der Freischütz is the most famous opera by Carl Maria von Weber. Not so often staged when compared with other operas, it has the most beautiful music ever composed in German Romanticism. Without it, the music of Wagner would certainly not be as we know it today since it was one of his greatest inspirations.
The story is set around a shooting contest where the winner will marry the daughter of the Ranger. Similarities later in Wagner? Die Meistersinger? Tannhäuser? :)
Max, in love with Agathe, presently on bad luck in shooting, makes an agreement with the the devil forging, with the help of Kaspar, at the Wolf's Lair, magic bullets that hit everything he wants.
But the seventh bullethits what Samiel (the devil) wants. Kaspar tries to buy a few more years among the living, by offering the life of Agathe on the shooting contest. However, on the contest day, the last bullet fired by Max does not reach Agathe but Kaspar, betrayed by the devil. By confessing the origin of the bullets, Max is forbidden to marry Agathe by Prince Ottokar.
The appearance of the Hermit of the village, taken as representative of God for all members of the village, it is essential to the happiness of Max and Agathe. The Hermit says that two hearts can not depend on a shot to be happy. The shooting contest (the ancient tradition of the village) is suspended forever and lovers will be able to join, but only after a period of redemption of Max, who for love and not malice, yielded to the temptations of the devil.
Again this season, the Teatro del Liceu in Barcelona brought a sublime cast for this production. Unlike Parsifal where I could watch the two casts, here I only saw the main cast at the premiere.
The staging is ancient, having been immortalized in DVD by the Opera House in Hamburg. It is signed by Peter Konwitschny and although with peculiar elements on stage, in a modern way, it lets you imagine all the locations where the action is happening. Just to give some details, we find a red lift on the left side of the stage; when Agathe sings the famous aria "Wie mir der naht Schlumm", a platform is set with a window and several lights simulating a starry sky; the white dove that Max tries to shoot at the contest is a lamp; the opera seems to end with the closure of the cloth and all, but is resumed when the Hermit, who watches the opera from the first row of the audience, and intervenes with gestures along the opera, sings his opinion; in the end everyone toasts with champagne in celebration, including the Hermitage and Samiel.
Look at this video with the scene of the Wolf's Lair ...
The premiere was a success, a very good orchestral and vocal quality, something the Teatro del Liceu already accustomed us.
The orchestra, under the direction of Michael Boder, the same conductor who directed the Parsifal, was sublime, honoring the music of Weber to the celestial level it deserves.
The only connection with the production of this DVD, in addition to staging, was Albert Dohmen as Kaspar. With about 10 years difference between the DVD and this performance, his vocal quality and interpretation remained at the highest level.
Christopher Ventris has been the salvation of the Teatro del Liceu this season. After replacing, so excels, Simon O'Neill as Parsifal, now replaced Peter Seiffert as Max away by disease. What to say? Once again he marked positively the performance. In excellent vocal moment, he confirmed what I have been feeling by watching his Parsifals from some years now – he is becomming a much better actor. Fantastic!
Since I had seen the DVD before buying the tickets, I already knew that the Hermit would sit in the front row of the audience, on the left. Then I bought tickets on the 3rd row on the same side ... And the result was?...
Matti Salminen sang his first line at a distance of 50cm, before heading on stage. What a moment! Creepy! Despite his age, his voice still possesses an incredible depth. I look forward to the opportunity to see him, finally, as Gurnemanz in Zurich, Guth's staging which, after Barcelona, will debut in the swiss city in June-July and repeats in October this year.
Petra-Maria Schnitzer was excellent as Agathe. The only shortcoming is that, in the aria "Und ob die Wolken sie verhüllen", her pianos at the beginning of the sentences were so piano that were hardly heard. But in no way diminished her interpretation.
Ofelia Sala was Annchen. Extremely lively and dynamic, as the character askes, complemented this with a very good vocal performance.
The other singers in minor roles and the chorus did not disappointed, balancing a cluster of stars that were in full harmony on this warm night in Barcelona.
Der Freischütz always reminds me of Carlos Kleiber, who made a long rubato in the overture. One of the most fascinating overtures in the opera history! Last summer I saw this opera in Zurich, in which Petra Maria Schnitzer and her husband Peter Seiffert sang as Agathe und Max. In singing and acting she was great.
ResponderEliminarCaro wagner_fanatic,
ResponderEliminarTenho pena de não ter podido ir assistir a esta ópera que conheço mal e nunca vi ao vivo. As fotografias estão, novamente, excelentes (e não é só uma questão de máquina, falo agora por experiência própria!!). Muito obrigado pela partilha e por ter também resumido o enredo, o que muito aprecio, como sabe.
@lotus-eater. It is a wonderfull opera, indeed, lotus-eater. I know the Zurich staging (available on DVD) but I still prefer this one. Is is less modern, despite being modern...
ResponderEliminar@FanaticoUm. Não é assim tão frequente ser encenada e com um elenco tão equilibrado e de grandes nomes. Por isso era imperdível. Tem passagens sublimes para quem gosta de ópera alemã. Barcelona, nesta Temporada, foi imbatível!
Caros fanáticos
ResponderEliminarArtigo completo e detalhado, como vem sendo hábito, e para nosso contentamento!
Peter Konwitschny é um nome de referência, embora o nome esteja associado a algumas das polémicas do costume em matéria de encenação. Creio que a partir dos anos 90 começou a encenar Wagner e destacou-se num aplaudido Götterdämmerung em 2000, Stuttgart. Em 2004 dirigiu Der fliegende Holländer no Bolshoi. Creio que é desde Agosto de 2008 director principal da Leipzig Opera. Em Portugal, encenou La Bohème e Eugene Onegin, devem estar lembrados, e as encenações foram bastante interessantes. Esta produção do Freischutz em Barcelona deve ter sido muito boa, de facto só apetecia ter estado lá...
Mais uma vez, obrigada pela vossa partilha, fiquei com vontade de ver ópera e a célebre cena da garganta do lobo...
Wagner_Fanatic,
ResponderEliminarParabéns pelo comentário.
O detalhe que achei mais interessante é ver que aproveitaram uma montagem feita anteriormente em outro teatro (inclusive o que permitiu que você já soubesse que teria um cantor na platéia).
Já aconteceu isso comigo. Assisti uma montagem de Tanhauser aqui no Theatro Municipal do Rio. Algum tempo depois, achei um DVD da Tanhauser por um bom preço. Qual foi o meu susto ao ver que era a MESMA montagem (com outros cantores).
Sds,
Eduardo
@Eduardo. Obrigado pelo comentário, Eduardo. Se puder ver o DVD desta produção acho que vai achar interessante.
ResponderEliminar@Elsa. Cara Elsa, sim, também gostei das suas produções no TNSC. Se puder procure ver a encenação em DVD desta obra. Não gosto particularmente do Max (Jorma Silvasti) mas o restante é elenco é muito bom também.