ANGELIKA KIRSCHSCHLAGER – De Viena à Broadway, passando por Paris – Fundação Calouste Gulbenkian – 1 de Dezembro 2011

Concerto simplesmente delicioso!

Angelika Kirschschlager, num simples mas bonito vestido de um fundo azul marino com uma écharpe floreada que poderia fazer lembrar um quadro de Monet, e com o seu sorriso sempre jovem, trouxe-nos excertos de operetas de Johann Strauss Jr. (Die Fledermaus: «Chacun à son goût»), Franz Lehar (Giuditta: «Mein Lippen»), Richard Heuberger (Der Opernball: «Im chambre séparée») e Jacques Offenbach (Les contes d’Hoffmann: “Barcarolle”), não escapando a Habanera da Carmen de Bizet, separados, pelo intervalo, de um cheirinho da Broadway, dos quais destaco «A boy like that» do West Side Story de Leonard Bernstein e «Strange dear» de Kiss me Kate de Cole Porter. A abertura «Ein Morgen, Mittag und Abend in Wien» de Franz von Suppé, o «Can-can» do Orfeu nos Infernos de Jacques Offenbach e a suite de Porgy and Bess de George Gershwin, completaram um programa rico e equilibrado.

Com uma alegria, descontração e dinâmica ímpar em palco, fez-me perder nas nuances encurvadas e doces da sua voz de mezzo, impreteríveis neste repertório. Vi Kirschschlager pela primeira vez em Março de 2009, na Deutsche Oper em Berlim, como Carmen, ao lado de Massimo Giordano e fiquei feliz por reviver a sua fantástica voz ao vivo.

Lawrence Foster, uma soprano cujo nome desconheço (não comprei o programa…) e a Orquestra da Fundação estiveram ao mais alto nível, proporcionando uma noite musicalmente quente e agradável.

ANGELIKA KIRSCHSCHLAGER - From Vienna to the Broadway, passing through Paris - Calouste Gulbenkian Foundation - December 1, 2011



A simply delicious concert!

Angelika Kirschschlager, in a simple but beautiful dress with a sea blue background and a flowery écharpe that could remind a Monet painting, and with an always young smile, brought us excerpts from operettas by Johann Strauss Jr. (Die Fledermaus, "Chacun a son goût "), Franz Lehar (Giuditta," Mein Lippen "), Richard Heuberger (Der Opernball:"Im chambre séparée") and Jacques Offenbach (Les Contes d'Hoffmann" Barcarolle "), without escaping the Habanera from Bizet's Carmen, separated, by the interval, of a taste of Broadway, from which I highlight "a boy like that" from West Side Story by Leonard Bernstein and "Strange dear" from Kiss me Kate by Cole Porter. The ouverture "Ein Morgen, Mittag und Abend in Wien" by Franz von Suppé, the "Can-Can" from Orphée aux enfers by Jacques Offenbach and the suite from Porgy and Bess by George Gershwin, completed a rich and balanced program.

With a joy, relaxation and unmatched dynamics on stage, Kirschschlager made ​​me delight in the nuances of her bent and sweet mezzo voice, absolutely needed in this repertoire. I saw Kirschschlager for the first time in March 2009 at the Deutsche Oper in Berlin, as Carmen, along with Massimo Giordano and I was happy to hear her amazing voice live once more.

Lawrence Foster, a soprano whose name I don’t know (I did not buy the program...), and the Orchestra of the Foundation were at their highest level, providing a musically warm and pleasant night.