sábado, 6 de março de 2010

STIFFELIO – Met Opera, Nova Iorque, Janeiro de 2010

Stiffelio, ópera de G. Verdi, numa produção também de Giancarlo del Monaco, foi mais uma encenação clássica, como é habitual no Met, mas não deslumbrante, apesar de alguma complexidade cénica.
A direcção musical foi de Placido Domingo, que cumpriu a tarefa sem brilho.


José Cura foi Stiffelio e emprestou ao papel uma excelente voz de tenor, segura, bem timbrada, potente em toda a sua extensão e sem vibrato. Cenicamente não esteve mal e foi o único que representou.
Lina, sua mulher, foi cantada por Julianna Di Giacomo, que revelou uma voz poderosíssima mas pouco ágil e sem conseguir transmitir emoção. Cenicamente muito fraca, como todos os outros.
Raffaele foi Michael Fabiano que cumpriu vocalmente, mas sem entusiasmo ou capacidade cénica. Também Andrej Dobbler que cantou o papel de Strakar, pai de Amélia, não se salientou, embora tenha cantado com correcção. Dos restantes, nada digno de relevo.
Um espectáculo bem encenado, com bons cantores (sobretudo Jose Cura numa excelente interpretação), mas cenicamente muito fracos.
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