sexta-feira, 21 de agosto de 2015

PAGLIACI, Oper Leipzig, Maio de 2015 / May 2015


 

 (review in english below)

Pagliaci com música e libretto de Ruggero Leoncavallo, é uma obra do verismo italiano, em que a ficção se confunde com a realidade. Numa troupe de commedia dell’arte, Nedda, a jovem mulher de Canio, o palhaço, está apaixonada por Sílvio, um jovem camponês. Tonio, membro da troupe, é rejeitado por Nedda e denuncia-a ao marido Canio. No final e em plena representação da comédia, mata-os, terminando o espectáculo e a ópera e com a expressão “La commedia è finita”.

A encenação de Anthony Pilvachi é estática e desinteressante e os cenários são fracos.


O maestro Matthias Foremny ofereceu-nos uma boa direcção da obra.


O soprano sueco Marika Schönberg foi a melhor em palco, excelente como Nedda. A voz é potente e expressiva. A actuação cénica também foi de grande nível.


 O tenor norte americano  Raymond Very esteve também muito bem, tem uma voz poderosa, expressive ede timbre agradável. Cenicamente não foi um Canio tão dilacerado pela desconfiança e ciúme como seria desejável.


O Tonio do baritone norte americano Anooshah Golesorkhi esteve bem, sem deslumbrar.


O baritono alemão Jonathan Michie foi um Sílvio cenicamente desinteressante mas de voz ponderosa e expressiva.


Um espectáculo sofrível.








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PAGLIACI, Leipzig Opera, May 2015

Pagliaci with music and libretto by Ruggero Leoncavallo, is a masterpiece of Italian verismo, where fiction is indistinguishable from reality. In a group of commedia dell'arte, Nedda, the young wife of Canio, the clown, is in love with Silvio, a young peasant. Tonio, a member of the group, is rejected by Nedda and denounces her to her husband Canio. At the end and during the performance of the comedy, he kills them, ending the show and the opera with the expression "La commedia è finita."
The staging of Anthony Pilvachi is static and uninteresting and the scenarios are poor.
Conductor Matthias Foremny offered us a good direction of the opera.
Swedish soprano Marika Schönberg was the best on stage, excellent as Nedda. The voice is powerful and expressive. The stage performance was also of great quality.
North American tenor Raymond Very was also very good, he has a powerful voice, expressive and with pleasant timbre. Scenically he was not a Canio so torn by distrust and jealousy as would be desirable.
The Tonio of the North American baritone Anooshah Golesorkhi was good, without dazzle.
German baritone Jonathan Michie was a scenically uninteresting Silvio but with powerful and expressive voice.


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