Estamos no último dia de 2010, um ano cheio de boa música e, particularmente, boas Óperas.
O FanaticoUm lembrou-se de deixarmos o pódio dos melhores de 2010 e aqui vai a minha selecção:
Melhor Ópera:
MEDALHA DE OURO:
Se me permitem, e contra todas as críticas daqueles mais cépticos, tenho de eleger o Simão Boccanegra de Plácido Domingo e, aqui, tenho de eleger as duas récitas na Royal Opera, a recita dos PROMS e a récita no Teatro Real de Madrid
MEDALHA DE PRATA:
A Carmen na Staatsoper de Viena foi simplesmente soberba e merece este lugar extremamente renhido com Domingo. Mas... Domingo foi e é Domingo.
MEDALHA DE BRONZE:
Die Meistersinger von Nurnberg em Cardiff com a estreia marcante de Bryn Terfel no papel de Hans Sachs. Aqui, ao contrário do Simão, não coloco ao mesmo nível a récita dos PROMS.
Melhor Intérprete Feminino:
MEDALHA DE OURO:
Acho que vou ter de escolher Anna Netrebko. Fantástica no papel de Micaela na Carmen de Viena, sublime na Manon em Londres. Marcada estabilidade nas interpretações, é sempre aposta ganha em qualidade e... beleza.
MEDALHA DE PRATA:
Adrianne Pieczonka ocupa para mim este lugar. Depois de um Simão que só pude ouvir pela rádio, em directo do Metropolitan de NY, a sua estreia como Senta no Holandês Voador em Paris foi de nível superlativo.
MEDALHA DE BRONZE:
Embora num registo que sai do meu habitual, Sara Mingardo foi sublime no Tamerlano que Domingo falhou por doença.
Melhor Intérprete Masculino:
MEDALHA DE OURO:
Ainda têm dúvidas? Plácido Domingo, Plácido Domingo, Plácido Domingo!
MEDALHA DE PRATA:
Bryn Terfel, claro. Um Hans Sachs prometedor. Será ele o Sachs da produção de Dezembro 2011 – Janeiro 2012 da Royal Opera House? Acho que sim...
MEDALHA DE BRONZE:
Aqui estou altamente dividido e acho que vou dar o lugar a três cantores:
Falk Struckmann como Amfortas no Parsifal de Viena – talvez o melhor neste papel na actualidade;
Ferrucio Furlanetto como Fiesco no Simão Boccanegra com Domingo – um baixo de voz potente e lírica, com uma química de voz e palco com Domingo (dueto do último acto da ópera, por exemplo) de sensibilizar qualquer amante de Ópera.
Matti Salminen como Daland no Holandês Voador de Paris e como Rei Marke no Tristão de Zurique – Dois papéis de marca numa voz que, apesar da idade, ainda ressoa na alma de um wagneriano.
Se se lembram do vídeo de Domingo a fingir estar morto no final da récita dos PROMS e se gostaram, tinha guardado no meu arquivo mais um ponto engraçado dessa récita que me marcou muito – Marina Poplavskaya falha beijo a Domingo no final da récita, deixando o tenor literalmente pendurado.
Bom Ano de 2011, cheio de Boa Música e Boas Óperas.
O FanaticoUm lembrou-se de deixarmos o pódio dos melhores de 2010 e aqui vai a minha selecção:
Melhor Ópera:
MEDALHA DE OURO:
Se me permitem, e contra todas as críticas daqueles mais cépticos, tenho de eleger o Simão Boccanegra de Plácido Domingo e, aqui, tenho de eleger as duas récitas na Royal Opera, a recita dos PROMS e a récita no Teatro Real de Madrid
MEDALHA DE PRATA:
A Carmen na Staatsoper de Viena foi simplesmente soberba e merece este lugar extremamente renhido com Domingo. Mas... Domingo foi e é Domingo.
MEDALHA DE BRONZE:
Die Meistersinger von Nurnberg em Cardiff com a estreia marcante de Bryn Terfel no papel de Hans Sachs. Aqui, ao contrário do Simão, não coloco ao mesmo nível a récita dos PROMS.
Melhor Intérprete Feminino:
MEDALHA DE OURO:
Acho que vou ter de escolher Anna Netrebko. Fantástica no papel de Micaela na Carmen de Viena, sublime na Manon em Londres. Marcada estabilidade nas interpretações, é sempre aposta ganha em qualidade e... beleza.
MEDALHA DE PRATA:
Adrianne Pieczonka ocupa para mim este lugar. Depois de um Simão que só pude ouvir pela rádio, em directo do Metropolitan de NY, a sua estreia como Senta no Holandês Voador em Paris foi de nível superlativo.
MEDALHA DE BRONZE:
Embora num registo que sai do meu habitual, Sara Mingardo foi sublime no Tamerlano que Domingo falhou por doença.
Melhor Intérprete Masculino:
MEDALHA DE OURO:
Ainda têm dúvidas? Plácido Domingo, Plácido Domingo, Plácido Domingo!
MEDALHA DE PRATA:
Bryn Terfel, claro. Um Hans Sachs prometedor. Será ele o Sachs da produção de Dezembro 2011 – Janeiro 2012 da Royal Opera House? Acho que sim...
MEDALHA DE BRONZE:
Aqui estou altamente dividido e acho que vou dar o lugar a três cantores:
Falk Struckmann como Amfortas no Parsifal de Viena – talvez o melhor neste papel na actualidade;
Ferrucio Furlanetto como Fiesco no Simão Boccanegra com Domingo – um baixo de voz potente e lírica, com uma química de voz e palco com Domingo (dueto do último acto da ópera, por exemplo) de sensibilizar qualquer amante de Ópera.
Matti Salminen como Daland no Holandês Voador de Paris e como Rei Marke no Tristão de Zurique – Dois papéis de marca numa voz que, apesar da idade, ainda ressoa na alma de um wagneriano.
Se se lembram do vídeo de Domingo a fingir estar morto no final da récita dos PROMS e se gostaram, tinha guardado no meu arquivo mais um ponto engraçado dessa récita que me marcou muito – Marina Poplavskaya falha beijo a Domingo no final da récita, deixando o tenor literalmente pendurado.
Bom Ano de 2011, cheio de Boa Música e Boas Óperas.