domingo, 25 de setembro de 2011

Balanço final da Temporada 2010-2011, por FanaticoUm

Após ter vivido mais uma excepcional temporada, gostaria de aqui referir, em jeito de balanço e tal como fiz na temporada passada, alguns dos pontos mais relevantes. A propósito de cada referência poderão facilmente localizar-se as apreciações e comentários feitos em tempo recorrendo ao "Pesquisar neste blogue




Acontecimento mais positivo em Portugal
Para mim, sem qualquer hesitação, foi a possibilidade que tivemos de assistir a muitas óperas de Nova Iorque, no Met Live em HD, graças à Fundação Calouste Gulbenkian (como sempre, cultura, música, excelência e Fundação Gulbenkian são sinónimos no nosso País). Transmissões idênticas estão garantidas para a próxima temporada e espero que assim seja nos anos vindouros.



Os Melhores espectáculos de Ópera
Foram muitos aqueles que me deixaram excelentes memórias. Saliento, de entre eles, os excepcionais:
Cosi fan Tutte na Fundação Gulbenkian, Tannhäuser, Tosca e Cendrillon na Royal Opera House (Londres), Anna Bolena. e Parsifal no Liceu (Barcelona), Lucia di Lammermoor e Die Walküre no Met (Nova Iorque), Lucrezia Borgia na Staatsoper (Munique) e Les Huguenots no La Monnaie (Bruxelas).

 Merece também relevo Ein Deutsches Requiem do concerto de solidariedade para com o povo japonês, na Frauenkirche de Munique
.
(Parsifal no Liceu de Barcelona, o melhor da temporada 2010-2011)

Os Superlativos 
No cômputo final e tendo em consideração a encenação, o maestro, a orquestra e os intérpretes, as óperas mais memoráveis foram:
Tannhäuser na Royal Opera, Londres,
Anna Bolena no Liceu de Barcelona,
Tosca na Royal Opera, Londres,
Die Walküre no Met de Nova Iorque e, sobretudo, 
Parsifal no Liceu de Barcelona  (a melhor da temporada)!





Os Cantores inesquecíveis
Johan Botha como Tannhäuser, Jonas Kaufmann como Maurizio (Adriana Lecouvreur), Siegmund (Die Walküre) e Cavaradossi (Tosca) e Joseph Calleja como Edgardo (Lucia di Lammermoor).

Christian Gerhaher como Wolfram (Tannhäuser), Zeljko Lucic como Rigoletto, Dmitri Hvorostovsky como Conde di Luna (Il Trovatore) e Bryn Terfel como Scarpia (Tosca).

Hans-Peter König como Gurnemanz (Parsifal), Alan Held como Amfortas (Parsifal) e Ante Jerkunica como Titurel (Parsifal).

Eva-Maria Westbroëk como Elisabeth (Tannhäuser) e Sieglinde (Die Walküre), Edita Gruberova como Anna Bolena e Lucrezia Borgia, Anja Kampe como Kundry (Parsifal), Natalie Dessay como Lucia, Nina Stemme como Leonora (Fidelio), Diana Damrau como Gilda (Rigoletto) e Angela Gheorghiu como Tosca.

Olga Borodina como Princesa de Bouillon (Adriana Lecouvreur); Michaela Süster como Vénus, Elina Garanca como Giovanna Seymour (Anna Bolena), Stephanie Blythe como Fricka (Die Walküre), Joyce DiDonato como Cendrillon e Ewa Podles como Madame de la Haltière (Cendrillon).



As Revelações
Para mim foram várias, das quais assinalo:
Johannes Weisser, jovem barítono norueguês como Guglielmo, Marie-Claude Chappuis, mezzo suiço como Dorabella, Sunhae Im, soprano ligeiro sul coreano como Despina  (Così fan Tutte)
Sonia Prina, contralto italiano, como Smeton (Anna Bolena)
Charles Castronovo, tenor norte-americano como Gennaro e Sílvia Tro Santafé  mezzo-soprano espanhol  como Maffio Orsini (Lucrezia Borgia).
Eri Nakamura (que já ouvira antes mas não me impressionara), soprano japonês, como Julieta (I Capuleti e i Montecchi)
Elizabeth Watts, soprano britânico, como Marzelline (Fidelio).
Jamie Barton, mezzo-soprano americano, como madre Marie (Dialogues des Carmélites)
Alice Coote, mezzo-soprano britânico, como príncipe Charmant (Cendrillon).



As grandes desilusões
Também foram algumas, entre espectáculos de ópera e cantores. Não merecem muita importância e assinalo apenas o que é para esquecer:
Cavalleria Rusticana no Teatro de São Carlos. Blue Monday e Gianni Schicchi no Teatro de São Carlos (o pior espectáculo da temporada), Quartett no Teatro Scala, Milão e a Aida na Royal Opera de Londres.
José Bros, tenor catalão, como Percy (Anna Bolena), Carlo Ventre tenor uruguaio, como Radamés (Aida), Endrik Wottrich, tenor alemão, como Florestan (Fidelio) e Giuseppe Filianoti, tenor italiano, como Duque de Mântua (Rigoletto).

Duas agradáveis surpresas
Destaco duas óperas, ambas no Teatro de São Carlos, que me surpreenderam muito positivamente: Banksters e O Chapéu de Palha de Itália.


E três presentes inesperados









Apesar de ter anotado alguns pontos menos positivos, o mais importante é que tive o privilégio de assistir a uma temporada superior, que me proporcionou grandes momentos de êxtase musical. Espero que, na temporada que agora começa, possamos todos desfrutar de espectáculos tão bons como os da temporada que acabo de rever e reviver.



Review of the 2010-2011 Season by FanaticoUm

After experiencing another exceptional season, I would like to mention here, as I did last season, some of the most relevant moments I lived. The reiiews and comments on each mentioned event can easily by find using the "Pesquisar neste blogue” tool.

Most positive event in Portugal
For me, without hesitation, it was the possibility that we had to attend many operas in New York at the Met Live in HD, thanks to the Calouste Gulbenkian Foundation (as always, culture, music, excellence and the Gulbenkian Foundation are synonymous in our country). Identical transmissions are guaranteed for this season and I hope it will be for years to come.
The Best Opera Performances
There were many who left me great memories. I stress, among them the exceptional ones:

Cosi fan Tutte at the Gulbenkian Foundation, Tannhäuser, Tosca, and Cendrillon at the Royal Opera House (London), Anna Bolena and Parsifal at the Liceu (Barcelona), Lucia di Lammermoor and Die Walküre at the Met (New York), Lucrezia Borgia at the Staatsoper (Munich) and Les Huguenots at La Monnaie (Brussels).

 I also want to mention Ein Deutsches Requiem, the concert of solidarity with the Japanese people, in Frauenkirche in Munich
.
The Superlatives
Globally, taking into consideration the performance, the conductor, the orchestra and the performers, the most memorable operas were:
Tannhäuser at the Royal Opera, London
Anna Bolena at the Liceu in Barcelona,
Tosca at the Royal Opera, London
Die Walküre at the Met in New York and, especially,
Parsifal at the Liceu in Barcelona (the best of the season)!
The Unforgettable singers:
Johan Botha as Tannhäuser, Jonas Kaufmann as Maurizio (Adriana Lecouvreur), Siegmund (Die Walküre) and Cavaradossi (Tosca) and Joseph Calleja as Edgardo (Lucia di Lammermoor).

Christian Gerhaher as Wolfram (Tannhäuser), Zeljko Lucic as Rigoletto, Dmitri Hvorostovsky as Count di Luna (Il Trovatore) and Bryn Terfel as Scarpia (Tosca).

Hans-Peter König and Gurnemanz (Parsifal), Alan Held as Amfortas (Parsifal) and Ante Jerkunica as Titurel (Parsifal).

Eva-Maria Westbroek as Elisabeth (Tannhäuser) and Sieglinde (Die Walküre), Edita Gruberova as Anna Bolena and Lucrezia Borgia, Anja Kampe as Kundry (Parsifal), Natalie Dessay as Lucia, Nina Stemme as Leonora (Fidelio), Diana Damrau as Gilda (Rigoletto) and Angela Gheorghiu as Tosca.

Olga Borodina as the Princess of Bouillon (Adriana Lecouvreur), Michaela Suster as Venus, Elina Garanca as Giovanna Seymour (Anna Bolena), Stephanie Blythe as Fricka (Die Walküre), Joyce DiDonato as Cendrillon and Ewa Podles as Madame de la Haltière (Cendrillon) .
The Revelations
To me there were several among which:
Johannes Weisser, baritone young Norwegian as Guglielmo, Marie-Claude Chappuis, Swiss mezzo as Dorabella, Sunhae Im, South Korean soprano slight as Despina (Così fan tutte)
Sonia Prina, contralto Italian, as Smetona (Anne Boleyn)
Charles Castronovo, tenor as the U.S. and Gennaro Silvia Tro Santafe Spanish mezzo-soprano as Maffio Orsini (Lucrezia Borgia).
Eri Nakamura (who had heard before but I am not impressed), Japanese soprano, as Juliet (I Capuleti ei Montecchi)
Elizabeth Watts, soprano British as Marzelline (Fidelio).
Jamie Barton, American mezzo-soprano, as Mother Marie (Dialogues des Carmelites)
Alice Coote, mezzo-soprano British Prince Charmant as (Cendrillon).

The big disappointments
There were also some disapointments among operas and singers. They do not deserve a lot of importance and I point out just what I eant to forget:
Cavalleria Rusticana at the Teatro de São Carlos. Blue Monday and Gianni Schicchi at the Teatro São Carlos (the worst performance I saw last season), Quartett in Scala, Milan and Aida at the Royal Opera in London.
José Bros, catalan tenor, as Percy (Anna Bolena), Uruguayan tenor Carlo Ventre as Radames (Aida), Endrik Wottrich, German tenor, as Florestan (Fidelio) and Giuseppe Filianoti, Italian tenor, as Duke of Mantua (Rigoletto).
Two pleasant surprises
I highlight two operas, both at the Teatro de São Carlos, which surprised me very positively: Banksters
and IlCappello di Paglia di Firenze.
And three unexpected presents
Chance meetings on the street with Jonas kaufmann, Bryn Terfel and Joyce DiDonato

Although I mentioned some less positive cases, the most important thing is that I had the privilege of attending a top quality season, which gave me great moments of musical ecstasy. I hope (now that the new season starts) that we can all enjoy as good performances as the ones of last season that I have just
revived and reviewed.

3 comentários:

  1. Obrigado pelas excelentes crônicas ao longo da temporada!
    Um abraço de todos do atelier

    ResponderEliminar
  2. Embora a inveja seja uma coisa muito feia, eu estou "oficialmente invejoso"!

    Obrigado pelas críticas e partilhas de experiências. Espero que a nova temporada lhe traga tantas emoções como a que passou.

    Cumprimentos musicais

    ResponderEliminar
  3. Assistiu realmente a grandes produções, FanaticoUm e fico contente por eu também ter estado presente em algumas delas (em breve o meu balanço no blog). Esperemos que se repita em qualidade em 2011 - 2012.

    Cumprimentos musicais.

    ResponderEliminar