(in English below)
Cinco anos após a
estreia desta produção de sucesso de Il
Trittico de G. Puccini, pela Royal Opera House de Londres, numa óptima encenação de Richard Jones, foi
com expectativa renovada que a revi.
A primeira das
óperas apresentadas é Il Tabarro. O
cenário é uma longa barcaça no Sena, atracada a uma margem onde, entre ruelas
escuras de tijolos (pouco parisienses na minha opinião), há uma fábrica com
costureiras em laboração. Os estivadores descarregam a barcaça. Dirigiu o
maestro Nicola Luisotti.
Giorgetta foi
interpretada pelo soprano americano Patricia
Racette. Esteve bem, voz potente mas algo dura, com inegável cariz
dramático, bem adaptado à personagem.
O barítono
italiano Lucio Gallo foi Michele e
teve a melhor interpretação da opera. Voz firme, bem audível e segura. Em cena
expressou bem o ciúme e desconfiança que o atormentam.
Carl Tanner, tenor americano, interpretou Luigi. Ofereceu-nos
uma boa interpretação, voz de timbre agradável e sempre bem audível sobre a
orquestra. Teve uma presença aceitável em cena mas faltou mais expressão na
paixão por Giorgetta.
Os cantores dos
papéis secundários tiveram boas prestações vocais, destacando-se a excelente
mezzo russa Irina Mishura como
Frugola.
Começou bem este
Trittico…
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Il Tabarro,
Royal Opera House, London, February 2016
Five years
after the premiere of this successful production of Il Trittico by G. Puccini,
at the Royal Opera House in London, directed by Richard Jones, I was expectantly happy to have the opportunity
to see it again.
The first
of the 3 operas was Il Tabarro. The
scenario includes a long barge on the Seine, moored to a room where, among dark
brick streets (not much Parisian in my opinion), there is a sewing factory in
operation. The stevedores unload the barge.
Maestro Nicola Luisotti conducted. Giorgetta
was interpreted by American soprano Patricia
Racette. She was ok, her voice was powerful but sometimes hard, with
undeniable dramatic expression, well suited to the character.
Italian
baritone Lucio Gallo was Michele and
had the best interpretation of the opera. He has a firm voice, well heard and tuned.
On stage he expressed well the jealousy and suspicion that he feels.
Carl Tanner, American tenor, was Luigi. He offered us a good
interpretation, his vocal timbre is pleasant and he was always well audible
over the orchestra. He had an acceptable presence onstage, but lacked more
expressive demonstration of his in love for Giorgetta.
The singers
of the supporting roles gad good vocal performances. I highlight the great
Russian mezzo Irina Mishura as
Frugola.
It was a
good start for Il Trittico ...
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