sexta-feira, 27 de março de 2015

LA BOHÈME, Wiener Staatsoper, Outubro de 2014 / October 2014

(review in english below)

Assisti a mais uma representação de La Bohème de G Puccini, desta vez na Ópera Estatal de Viena.

Foi a produção de F. Zeffirelli, velhinha e convencional, mas sempre muito rica e agradável. Já várias vezes escrevi sobre ela. 
A Orquestra da Ópera de Viena foi dirigida pelo maestro israelita Dan Ettinger.
Os cantores foram muito homogéneos e a récita foi, por isso também, de excelente qualidade.

O tenor ucraniano Dmytro Popov fez um Rodolfo muito acima da média. Tem uma bela voz, projecta-a com grande eficácia, os agudos saem fluidos, aparentemente sem esforço e o timbre é muito agradável. Um cantor a seguir.


 Krassimira Stoyanova, soprano búlgaro, confirmou os seus créditos de extraordinária cantora lírica. À sua Mimì só faltou a juventude, mas a actuações cénica e, sobretudo, vocal foram irrepreensíveis. Uma voz como raramente se ouve.





Marcello foi cantado pelo  baritono italiano Alessio Arduini. Foi mais uma revelação para mim, que o não conhecia. A voz é jovem, afinada e sempre bem colocada. A boa figura do cantou ajudou também.


A mezzo moldava Valentina Nafornita, outra desconhecida para mim, esteve também em grande forma, oferecendo-nos uma Musetta com boa presença cénica e voz marcante.



Nos papéis secundários os cantores foram igualmente uniformes na elevada qualidade, Adam Plachetka como Schaunard, Jongmin Park como Colline e Alfred Sramek como Benoit / Alcindor.




Uma excelente Bohème na Wiener Staatsoper!






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La Bohème, Wiener Staatsoper, October 2014

I saw once more La Bohème by G Puccini, this time at the Vienna State Opera.

It was the old and conventional production by F. Zeffirelli, which is always a very rich and pleasant show. I have often written about it.

The Orchestra of the Vienna State Opera was directed by Israeli conductor Dan Ettinger. The singers were very homogeneous and the performance was therefore of excellent quality.

Ukrainian tenor Dmytro Popov was a Rodolfo above the average. He has a beautiful voice, projected with great effectiveness, the top notes were always tuned, seemingly effortless and the timbre is very nice. A singer to follow.

Krassimira Stoyanova, Bulgarian soprano, confirmed her claims of extraordinary opera singer. To her Mimì only lacked the youth, but the staging performance and especially the vocal performance were faultless. She has a voice as rarely heard.

Marcello was sung by Italian baritone Alessio Arduini. He was another revelation to me, as I did not know him. The voice is young, in tune and always well sung. A good figure of the singer helped the his performance too.

Moldovan mezzo Valentina Nafornita, was another unknown singer to me. She was also in top level, offering us a Musetta with good stage presence and distinctive voice.

In supporting roles the singers were also uniform in high quality, Adam Plachetka as Schaunard, Jongmin Park as Colline and Alfred Sramek as Benoit / Alcindor.

An excellent Bohème at the Wiener Staatsoper!

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