(text in English below)
A Fundação
Gulbenkian ofereceu-nos uma das grandes obras corais do reportório alemão,
o magnífico Requiem Alemão de Brahms.
A Orquestra
Gulbenkian, dirigida pela maestrina Laurence
Equilbey, esteve algo contida. O barítono Thomas Hampson, sem necessidade da partitura, esteve em grande
nível, voz ampla de timbre bonito e bem sobre a orquestra, embora no registo
mais agudo perdesse alguma pujança. A soprano Miah Persson tem uma voz e uma intervenção pequenas, mas não
destoou. O Coro Gulbenkian esteve ao
mais alto nível e foi o melhor da noite.
Na primeira parte do concerto
ouviram-se canções bíblicas de A. Dvorak, cantadas por Thomas Hampson. Confesso que, para mim,
não foram uma mais valia para o concerto.
O comportamento do público foi, mais
uma vez, deplorável! Tocaram telemóveis durante todo o concerto. E o que não
consigo perceber é a necessidade compulsiva de tossir ruidosamente, quer
durante o concerto, quer nos intervalos entre andamentos. Dando de barato que a
maioria dos que tossem não têm tuberculose activa nem outras infecções
pulmonares graves, talvez os psiquiatras saibam explicar este comportamento,
que não se vê noutras latitudes onde o Inverno é bem mais rigoroso!
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Ein
deutsches Requiem, Fundação Gulbenkian, February 2018
The Fundação Gulbenkian offered us one of
the great choral works of the German repertoire, Brahms' magnificent Ein
deutsches Requiem.
The Gulbenkian Orchestra, directed by Laurence Equilbey, was somewhat
restrained. Baritone Thomas Hampson,
without the need for the score, was on a top level, with a beautiful voice over
the orchestra, although in the higher register he lost some strength. Soprano Miah Persson has a small voice and a small
participation, but she was ok. The Gulbenkian
Choir was at the highest level and was the best of the night.
In the
first part of the concert we heard biblical songs by A. Dvorak, sung by Thomas Hampson. I confess that for me they were
not an asset to the concert.
The
behavior of the public was, once again, deplorable! Cell phones were heard throughout
the concert. And what I cannot understand is the compulsive need to cough
noisily, both during the concert and between breaks. Admitting that most of
those who cough do not have active tuberculosis or other serious pulmonary
infections, psychiatrists may be able to explain this behavior, which is not
seen in other latitudes where the Winter is much more rigorous!
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