Nota de Imprensa
As últimas produções operáticas de Ruy Coelho (1889-1986), que compôs cerca de vinte títulos neste género, ouviram-se há quase meio século. Obras como Serão da Infanta, sobre libreto de Theophilo Braga — a primeira ópera a ser estreada em língua portuguesa no Teatro Nacional de São Carlos, em 1913 —, ou Belkiss, grande ópera em três actos, |
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premiada num concurso internacional em Espanha em 1924, marcaram a história da ópera
portuguesa do século XX.
Com apoio da Direcção-Geral das Artes / Governo de Portugal, do Teatro Municipal de Almada, do Teatro Municipal do Porto e da Antena 2, o Ensemble MPMP propõe-se começar a redescobrir este património produzindo O cavaleiro das mãos irresistíveis, sobre o poema homónimo de Eugénio de Castro (1869-1944), a que se juntará, em estreia absoluta, a ópera Cai uma rosa... do jovem compositor Daniel Moreira (1983-), também a partir do mesmo poema. A ópera O cavaleiro das mãos irresistíveis, uma breve “comédia lírica” sobre um fidalgo espanhol cujas mãos possuíam, segundo a lenda, um poder maligno, foi originalmente estreada em 1927 e levada à cena com êxito assinalável em Portugal e em Espanha, onde chegou a ser apresentada no Teatro de la Zarzuela de Madrid. A presente produção será apresentada no Teatro Municipal de Almada (11 de Abril, 21h30) e no Teatro Municipal do Porto — Campo Alegre (18 de Abril, 21h30, e 19 de Abril, 17h00). No dia 17 de Abril, às 18h30, haverá ainda uma “Conversa aberta” na Biblioteca Nacional de Portugal, onde está agora preservado o espólio de Ruy Coelho, com a presença do barítono Álvaro Malta, que nos anos 60 participou numa produção de O cavaleiro das |
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mãos irresistíveis.
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