Plácido Domingo faz hoje 70 anos! O tenor dispensa apresentações, sendo provavelmente o maior mito da Ópera ainda vivo e ainda no activo. Para mim é-o claramente e é e continua a ser a minha referência.
Nascido em Madrid a 21 de Janeiro de 1941, no seio de família de músicos e gente do teatro, com apenas 8 anos de idade partiu para o México onde os pais criaram uma companhia de zarzuela. Cedo desenvolveu o gosto pela música, a par com o do futebol, aprendendo piano e vivenciando o dia-a-dia da companhia, assimilando todas as suas vertentes, acompanhando os recitais da mãe e participando em pequenos papéis de barítono.
Entrou para o Conservatório Nacional do México com 14 anos de idade para estudar piano e direção de orquestra mas a voz foi mais forte.
Estreou-se em Ópera como Alfredo de “La Traviata” em Monterrey, Viena conheceu-o em 1967, o Metropolitan de Nova Iorque viu-o estrear-se em 1968 (“Adriana Lecouvreur”), seguindo-se o Teatro alla Scala no ano seguinte, a Royal Opera House em 1971, e isto só para mencionar os teatros preferidos dos Fanáticos... Com mais de 130 papéis operáticos interpretados, mais de 100 gravações, acumulou cargos de direcção da Washington National Opera e Los Angeles Opera com récitas como cantor e como maestro. Em 2009 abarcou a aventura de cantar um papel de barítono – Simão Boccanegra, levando-o com grande mestria aos principais teatros de ópera da Europa. Em 2010 cantou Rigoletto em produção para a RAI e estreou-se no papel de Pablo Neruda, em ópera escrita para si por Daniel Catán.
O seu lema “If I rest, I rust” (“se descanso, enferrujo”) e o seu amor pela Ópera, pela Música, pela Vida permitiram-lhe construir uma carreira cheia de sucessos, cheia de vitórias, até mesmo sobre a doença que o assombrou (por semanas...) no ano passado.
O meu gosto a sério por Ópera iniciou-se em 1999, muito da responsabilidade do FanáticoUm. Apaixonado por Wagner desde o início devido à unidade e sentido estético das suas obras, conferida pelo leitmotive, a tentação de ouvir Domingo nos papéis wagnerianos foi grande. Recordo-me de ouvir a produção de 2000 do anel em Bayreuth pela Antena 2, em particular A Valquíria, e de a gravar nas antigas cassetes, ouvindo-a vezes sem conta. Talvez a sua melhor interpretação de Siegmund de sempre, acompanhado de Waltraud Meier como Sieglinde, com a direção do grande Sinopoli. O seu Parsifal da matiné de 7 de Abril de 2001 no Met, com Violeta Urmana e John Tomlinson, é absolutamente sublime e o Met soube reconhecê-lo ao colocar a récita disponível no seu site. Confesso que inicialmente me fez confusão a sua interpretação porque estava habituado ao timbre de Rene Kollo, da gravação de Solti, mas quem consegue resistir ao seu 2º acto, ao seu dueto com Kundry? A emoção transferida pela voz é marcante e acredito que, quem tenha tido a oportunidade de assistir ao vivo, guarde esta récita num cantinho especial do seu coração.
O ano de 2005 trouxe-me a oportunidade de o ouvir pela primeira vez ao vivo. Foi em A Valquíria na Royal Opera House, a 11 de Julho, rodeado de grandes nomes como Waltraud Meier e Bryn Terfel. A primeira vez que o vi foi antes de entrar na stage door. Chegou num BMW bordeau (a única vez que o vi chegar a Covent Garden sem ser a pé...) e consegui o tão esperado autógrafo. Ainda guardo a caneta com que me assinou o programa. Recordo com felicidade essa viagem e esses momentos, embora não tenha feito muito bem o esperado final do 1º acto.
Como Siegmund, assisti ainda às suas récitas nos ciclos do mesmo Anel em Londres em Outubro de 2007, a primeira em lugar pouco privilegiado mas, sem dúvida a melhor interpretação ao vivo que o vi fazer no papel:
Nascido em Madrid a 21 de Janeiro de 1941, no seio de família de músicos e gente do teatro, com apenas 8 anos de idade partiu para o México onde os pais criaram uma companhia de zarzuela. Cedo desenvolveu o gosto pela música, a par com o do futebol, aprendendo piano e vivenciando o dia-a-dia da companhia, assimilando todas as suas vertentes, acompanhando os recitais da mãe e participando em pequenos papéis de barítono.
Entrou para o Conservatório Nacional do México com 14 anos de idade para estudar piano e direção de orquestra mas a voz foi mais forte.
Estreou-se em Ópera como Alfredo de “La Traviata” em Monterrey, Viena conheceu-o em 1967, o Metropolitan de Nova Iorque viu-o estrear-se em 1968 (“Adriana Lecouvreur”), seguindo-se o Teatro alla Scala no ano seguinte, a Royal Opera House em 1971, e isto só para mencionar os teatros preferidos dos Fanáticos... Com mais de 130 papéis operáticos interpretados, mais de 100 gravações, acumulou cargos de direcção da Washington National Opera e Los Angeles Opera com récitas como cantor e como maestro. Em 2009 abarcou a aventura de cantar um papel de barítono – Simão Boccanegra, levando-o com grande mestria aos principais teatros de ópera da Europa. Em 2010 cantou Rigoletto em produção para a RAI e estreou-se no papel de Pablo Neruda, em ópera escrita para si por Daniel Catán.
O seu lema “If I rest, I rust” (“se descanso, enferrujo”) e o seu amor pela Ópera, pela Música, pela Vida permitiram-lhe construir uma carreira cheia de sucessos, cheia de vitórias, até mesmo sobre a doença que o assombrou (por semanas...) no ano passado.
O meu gosto a sério por Ópera iniciou-se em 1999, muito da responsabilidade do FanáticoUm. Apaixonado por Wagner desde o início devido à unidade e sentido estético das suas obras, conferida pelo leitmotive, a tentação de ouvir Domingo nos papéis wagnerianos foi grande. Recordo-me de ouvir a produção de 2000 do anel em Bayreuth pela Antena 2, em particular A Valquíria, e de a gravar nas antigas cassetes, ouvindo-a vezes sem conta. Talvez a sua melhor interpretação de Siegmund de sempre, acompanhado de Waltraud Meier como Sieglinde, com a direção do grande Sinopoli. O seu Parsifal da matiné de 7 de Abril de 2001 no Met, com Violeta Urmana e John Tomlinson, é absolutamente sublime e o Met soube reconhecê-lo ao colocar a récita disponível no seu site. Confesso que inicialmente me fez confusão a sua interpretação porque estava habituado ao timbre de Rene Kollo, da gravação de Solti, mas quem consegue resistir ao seu 2º acto, ao seu dueto com Kundry? A emoção transferida pela voz é marcante e acredito que, quem tenha tido a oportunidade de assistir ao vivo, guarde esta récita num cantinho especial do seu coração.
O ano de 2005 trouxe-me a oportunidade de o ouvir pela primeira vez ao vivo. Foi em A Valquíria na Royal Opera House, a 11 de Julho, rodeado de grandes nomes como Waltraud Meier e Bryn Terfel. A primeira vez que o vi foi antes de entrar na stage door. Chegou num BMW bordeau (a única vez que o vi chegar a Covent Garden sem ser a pé...) e consegui o tão esperado autógrafo. Ainda guardo a caneta com que me assinou o programa. Recordo com felicidade essa viagem e esses momentos, embora não tenha feito muito bem o esperado final do 1º acto.
Como Siegmund, assisti ainda às suas récitas nos ciclos do mesmo Anel em Londres em Outubro de 2007, a primeira em lugar pouco privilegiado mas, sem dúvida a melhor interpretação ao vivo que o vi fazer no papel:
Seguiram-se apenas mais duas récitas, em versão de concerto em Maio de 2008 em Barcelona, as quais marcaram a última vez que o vi ao vivo no papel.
Em Maio de 2006 foi a vez de o ouvir como Cyrano na estreia na Royal Opera em duas récitas diferentes.
Para Fevereiro de 2007 consegui, a muito custo e pelo telefone, bilhetes para o seu Cyrano no Palau des Arts situado na moderna Cidade das Artes e das Ciências em Valência. Sublime acústica e interpretação memorável!
O Teatro du Chatelet, em Paris, em Maio de 2009, acolheu-me nas suas duas últimas récitas no papel num país Europeu. A primeira das duas récitas a que assisti foi simplesmente fenomenal do ponto de vista vocal e dramático, e gostava que tivesse sido a última em que o tivesse ouvido neste papel.
Dois dos meus maiores desgostos em relação a Domingo eram, até Março de 2009, o facto de nunca o ir poder ouvir como Otello e Parsifal. Mas Domingo parecia que sabia que tinha de me conceder essa experiência antes de abandonar por completo o papel e assim, em Berlim, reduzi a 50% os meus desgostos e ouvi o seu último Parsifal de sempre, mais uma vez ao lado de Waltraud Meier. Embora com uma encenação pouco feliz, o 2º acto foi tudo o que eu esperava e que tanto tinha ansiado por ver. Vejam só a sorte que tivemos: até os quatro lugares da fila da frente à nossa, na plateia, não foram ocupados por ninguém, impedindo assim que algum cabelo no ar ou cabeça de tamanho anormalmente grande me impedisse de ter uma visibilidade total do palco. No 3º acto foi visível o seu cansaço por momentos e aí compreendi a razão porque havia decidido em 2006 deixar de o interpretar...
Em relação ao Otello mantenho o meu desgosto... Como gostava de ter estado presente na récita imortalizada em DVD do Met em 1996 com Renee Fleming como Desdemona e James Morris como Iago... É a referência moderna neste papel! Enfim... ouvi o dueto com Desdemona (Virgínia Tola) quando veio cantar a Lisboa no Pavilhão Atlântico em 2006 mas não foi a mesma coisa...
Simão Boccanegra é, até agora, o 4º papel que o vi fazer ao vivo, em Berlim, Londres e Madrid. Muito está escrito neste blog sobre as minhas experiências em relação a estas récitas e penso que aqueles que as leram conseguem ver o quanto significaram para mim e como me marcaram emocionalmente.
Domingo apadrinhou a minha estreia na Royal Opera House, Palau des Arts – Valência, Teatro del Liceu, Staatsoper Unter den Linden – Berlim e Teatro Real de Madrid. É neste último, na sua cidade natal, que hoje, e se Deus o permitir, estarei presente no Concerto dos seus 70 anos.
Placido Domingo is 70 years-old today! Happy Birthday, Domingo!
Placido Domingo is 70 years-old today! The tenor is probably the biggest myth of the Opera still alive and still in action. For me this is clear and he is still my benchmark in Opera.
Born in Madrid on January 21, 1941, within a family of musicians and theater people, with only 8 years old he went to Mexico where his parents created a zarzuela company. He soon developed a love for music (along with soccer...), learning piano and living the day-to-day company life accompanying his mother in musical recitals and taking small baritone roles.
He entered the National Conservatory in Mexico with 14 years of age to study piano and conducting, but his voice was stronger, becoming a leading tenor.
He debuted in Opera as Alfredo in La Traviata in Monterrey, Vienna saw him for the first time in 1967, the Metropolitan in New York saw him make his debut in 1968 ("Adriana Lecouvreur"), followed by the Teatro alla Scala in the following year, the Royal Opera House in 1971, and this just to mention the Fanatic’s favourite Opera Houses... With more than 130 operatic roles and more than 100 recordings, he managed the Washington National Opera and the Los Angeles Opera, while keeping his live performances around the world, as a singer and conductor. In 2009, he embraced the adventure of singing a baritone role - Simon Boccanegra, taking it with great skill to the major opera houses of Europe. In 2010 he sang Rigoletto in a production for RAI and debuted in the role of Pablo Neruda in an opera written for him by Daniel Catán.
His motto "If I rest, I rust" and his love for opera, for music, and for life enabled him to build a career full of success, filled with victories, even over the disease that haunted him (for a few weeks...) last year.
My real taste for opera began in 1999, much of the responsibility of FanáticoUm. Fond of Wagner from the beginning due to the aesthetic sense of his works, given by the leitmotifs, the temptation to hear Domingo in the great Wagnerian roles was very high. I remember hearing the 2000 production of the Ring in Bayreuth by Antena 2, in particular The Valkyrie. I did one of those old tape recordings and kept hearing it over and over. Perhaps his best performance of Siegmund ever, accompanied by Waltraud Meier as Sieglinde, with the direction of the great Sinopoli. His Parsifal's matinee of April 7, 2001 at the Met, with Violeta Urmana and John Tomlinson, is absolutely sublime and the Met learned to recognize it by putting the audio performance available on its website. I confess that I initially disliked his interpretation since I was used to the timbre of Rene Kollo in the Solti’s recording; but who can resist his Act 2, his duet with Kundry? The emotion in his voice voice is outstanding and I believe that anyone who has had the opportunity to watch this performance live, saves it in a very special heart place.
The year 2005 brought me the opportunity to hear him live for the first time. It was in The Valkyrie at the Royal Opera House, July 11, surrounded by big names such as Waltraud Meier and Bryn Terfel. The first time I saw him was before entering the stage door. He arrived in a bordeaux BMW (the only time I saw him coming to Covent Garden by car and not walking...) and achieve the long-awaited autograph. I still have the pen with which he signed the program. I remember with joy this trip and these moments, although the much anticipated end of the first act was not very well performed.
As Siegmund, I also attended to his performances in the cycles of the same Ring production, in London, October 2007. The first one, in a not so good place was, without doubt, the best live performance I saw him do on this role.
This was followed by two recitations, in concert version, May 2008, in Barcelona, which marked the last time I saw him live on this role.
In May 2006 it was time to hear him twice as Cyrano at the Royal Opera.
For his Cyrano at the beautiful Palau des Arts in the modern City of Arts and Sciences in Valencia, February of 2007, I got tickets with great difficulty and by telephone. Sublime acoustic and a memorable interpretation!
The Theatre du Chatelet in Paris, May 2009, took me in his last two performances of this role in a European country. The first of the two that I attended was just phenomenal in terms of vocal and dramatic tension, and I wish it had been the last one in order to keep it as perfect in my memory.
Two of my biggest disappointments with Domingo, until March 2009, were the fact of never being able to hear him as Otello and Parsifal. But Domingo seemed to know that he had to give me this experience before completely abandoning the paper and so, in Berlin, I heard his last Parsifal ever, again next to Waltraud Meier. Although with a poor staging, the 2nd act was everything I expected and thatI had been longing to see. Look at the luck we had: the four-row seats in front of us in the audience were not occupied by anyone, thus preventing any hair in the air or head of abnormally large size of cutting me the full visibility of the stage. In the 3rd act, Domingo was visibly tired in someof the passages and I understood why he had decided to stop performing this role in 2006.
Regarding Otello I keep my disgust in progress... I wish I had been at the immortalized on DVD production from the Met in 1996 with Renee Fleming as Desdemona and James Morris as Iago ... Domingo is the modern reference in this role! Anyway ... I heard the duet with Desdemona (Virginia Tola) when he came to sing at the Atlantic Pavilion in Lisbon in 2006 but it was not the same ...
Simon Boccanegra is, until now, the 4th role that I had the priviledge to see him do live in Berlin, London and Madrid. Much is written on this blog about my experiences on these and I think those who read them can see how much they meant to me and marked me emotionally.
It was with Domingo that I made my debut at the Royal Opera House, Palau des Arts - Valencia, Teatro del Liceu - Barcelona, Staatsoper Unter den Linden - Berlin and Teatro Real - Madrid. It is in the latter, in his hometown, today, that I will attend the Concert comemorating his 70 years of life.
Muito obrigado pela aula de Placido Domingo!
ResponderEliminarEu conheço muito pouco de música, porém nutro uma grande admiração pelo extraordinário Placido Domingo e também acho que seja o melhor dentre os que tive oportunidade de ouvir.
Um abraço
AH PLÁCIDO!!!!
ResponderEliminarParabéns ao Rei!!!
Caro wagner_fanatic,
ResponderEliminarÉ emocionante ler este seu relato (biográfico e de espectador empenhado, ou direi, fanático) sobre Placido Domingo! Não podemos deixar de nos sensibilizar ao lê-lo. É isto que a paixão pela ópera faz!
E, mais uma vez, um grande Senhor, simpático e sem vedetismos patetas! Os verdadeiramente grandes são assim!
Eu também já tive a felicidade de ver Domingo ao vivo um par de vezes, uma delas na sua companhia em Londres (Simão Boccanegra), outra na Adriana Lecouvreur e outra, curiosamente, em Lisboa, no Otello no São Carlos (récita memorável, São Carlos esgotado e quase veio abaixo com o entusiasmo do público! - Sim, esse mesmo São Carlos em Lisboa...). É a récita que lhe falta, mas com a energia inesgotável de Domingo, ainda a poderá ver num futuro ainda incerto.
Neste momento que aqui escrevo imagino que estará a disfrutar de uma das festas de aniversário de outrem que mais lhe deverá dar prazer!
Aqui ficamos À espera do relato...
Happy Birthday Placido Domingo! He is one of my favorites. My wife's grandfather was born in Spain, and we visit there often. Placido Domingo, with that blessed voice, should be honored. Great post!
ResponderEliminarParabéns a Placido, claro!
ResponderEliminarOntem, por acaso, vi justamente um programa na TVE, um concerto de homenagem a Placido com a presença do aniversariante, no Teatro Real de Madrid! Um concerto de rara qualidade, de que destaco sómente as presenças de Bryn Terfel ( a fazer um Scarpia retumbante) e Rene Pape ( cantou o papel de Filipo na ária «Ella Giammai m'amo» divinamente...) o espectáculo foi deslumbrante , com a Teresa Berganza a fazer, no final,um discurso de homenagem onde pontuou uma interpretação inédita do Happy Birthday, Placido (uma citação humorística do Happy Birthday, Mr president, por M. Monroe), tudo ao mais alto nível de bom-gosto...
Enfim, o excepcional Otello, com Plácido, em São Carlos, fica para a História de quem o pode ver e do próprio São Carlos, tão extraordinário que foi o momento...
Tenor com uma capacidade de emocionar como poucos, artista completo no palco, Domingo é único.
ResponderEliminarCaros Bloggers,
ResponderEliminarObrigado pelos vossos comentários.
Estou de volta e com dois espectáculos (um para e outro com Domingo) no goto e de memória especial, os quais irei relatar nos próximos dias.
Cumprimentos musicais.
Os meus parabéns a Plácido Domingo. Embora atrasados, penso que ele não se importará de os receber.
ResponderEliminarFanáticoUm, Eu também vi o "Othello" do Plácido Domingo nessa célebre récita no nosso São Carlos. E em vão tenho procurado recordar a Desdémona que o acompanhava. Faço apelo ao vosso fanatismo, para que me refresquem a memória. Desde já, obrigada.
ResponderEliminarCara Ana Brito,
EliminarA Desdémona que cantou com o Domingo no Otello em São Carlos foi Natalia Troitskaya, o Iago Robert McFarland, a Emília Helena Vieira, o Cassio John Graham-Hall, o Montano José Fardilha e o Roderigo António Silva.