tag:blogger.com,1999:blog-6732274191821624755.post4064062901757815223..comments2023-07-31T21:48:01.185+01:00Comments on Fanáticos da Ópera / Opera Fanatics: Wagner, Berg, Mahler & Schubert – Fundação Calouste Gulbenkian – 4 de Novembro 2010wagner_fanatichttp://www.blogger.com/profile/09624184063174356078noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-6732274191821624755.post-76822047876945862602010-11-05T23:18:59.735+00:002010-11-05T23:18:59.735+00:00Caro Plácido,
Saí assim que acabou a 8ª sinfonia....Caro Plácido,<br /><br />Saí assim que acabou a 8ª sinfonia. Não sei se deram algum extra depois.<br /><br />Cumprimentos musicais.wagner_fanatichttps://www.blogger.com/profile/09624184063174356078noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6732274191821624755.post-40674260907452273522010-11-05T23:11:04.014+00:002010-11-05T23:11:04.014+00:00Eu cá fui ver hoje. Idílio com dinâmicas pouco tra...Eu cá fui ver hoje. Idílio com dinâmicas pouco trabalhadas pelo Foster (então nas reminiscências de Tristão e Isolda....), mas sempre de profundíssima linha melódica e uma das mais belas obras de Wagner, se bem que dê tempo para "um animal nascer, viver e morrer" (diz o blogger). Senti o mesmo quanto aos aplausos! Acabou, e eu queria ouvir o silêncio mais um bocado, mas o próprio Foster cortou a melodia do silêncio com o típico gesto do "acabei". Afinal, uma obra destas requer sempre uma reflecção silenciosa e ociosa. Parece que o silêncio faz parte da música. Wagner consegue incorporar o nada (forma de perfeição, na minha filosofia) na música, tornando os dois intrínsecos e inseparáveis, mas subentendidos. :-)<br />Quanto ao Berg, comentei isso mesmo e do mesmo modo com a minha companhia. Eu jamais compraria isto em CD, e estou convencido que não devo compreer isto hoje; mas tenho notado neste repertório grandes traços de modernidade: não há nenhuma orquestração leve tipo bel canto, nem nada muito pesado. É estranho, mas eu não desgosto :-) Mas acho que ainda assim não devo compreender a ideia toda.<br />Wagner_fanatic, ontem, não deram encore com um número do Anel? Hoje não, mas ouvi claramente uma trompa(?) a tocar lá de trás um dos motivos que corresponde ao finale do Ouro do Reno.Plácido Zacariashttps://www.blogger.com/profile/15710735406060511794noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6732274191821624755.post-27450171213965178392010-11-05T20:12:13.882+00:002010-11-05T20:12:13.882+00:00Caro Fanático Um,
Nem tudo o que é atonal ou dodec...Caro Fanático Um,<br />Nem tudo o que é atonal ou dodecafónico ou contemporâneo é bom. Já me digladiei com verdadeiras xaropadas. E sim, em CD muitas vezes o resultado é ainda mais contraproducente. Lembro-me de ter adorado assistir ao Le Grand Macabre do Ligeti no São Carlos, mas logo pensei: se tivesse de ouvir aquilo em CD, duvido muitíssimo que aguentasse mais do que 20 minutos.Gus On Earthhttps://www.blogger.com/profile/06953137504655481031noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6732274191821624755.post-55329153397867127102010-11-05T19:06:47.992+00:002010-11-05T19:06:47.992+00:00Caro wagner_fanatic,
É sempre um prazer ler os seu...Caro wagner_fanatic,<br />É sempre um prazer ler os seus textos. Devo confessar que partilho consigo o pouco entusiasmo com grande parte da música do século XX. Também não estou ainda preparado para ela.<br /><br />Caro Gus,<br />Obrigado por este seu contributo, igualmente rico. Vi o programa Câmara Clara que refere e achei interessante a argumentação, mas confesso a minha enorme limitação em não conseguir apreciar a beleza da música atonal. Já tentei várias vezes ao vivo (porque em CD a desistência é quase imediata) mas nunca consegui que despertasse em mim uma emoção gratificante. Ainda tenho muito que aprender mas, neste caso, não está a ser nada fácil!FanaticoUmhttps://www.blogger.com/profile/15851818873030262585noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6732274191821624755.post-20276018336037860652010-11-05T10:58:17.307+00:002010-11-05T10:58:17.307+00:00Deve ter sido um excelente concerto. Compreendo (m...Deve ter sido um excelente concerto. Compreendo (mas atenção que compreender e aceitar são coisas diferentes...) que não seja muito dado ao dodecafonismo, atonalismo, e outros ismos. É um dos males de quem aprecia música nesta época.<br />Porquê um "mal"? Bem, parafraseando as palavras de Isabel Soveral e Miguel Azeguime (por quem nem nutro especial simpatia), aqui há umas semanas, no programa Câmara Clara, até finais do século XIX e início do XX o público ouvia maioritariamente música do seu tempo, "contemporânea", portanto. Porém, com o advento da gravação, o ser ouvinte foi-se prendendo à música do passado, tanto mais que lhe era desconhecida, apreciando-a, e deixando de acompanhar a evolução (radical) da música do seu tempo, logo desde a época da Primeira Guerra.<br />Reconheço, contudo, que somos seres tonais, pois o ritmo do nosso corpo assim nos fez, daí que nos custe muito mais entrar em algo que parece tão "deferente". Lembro-me de assistir na Gulbenkian a um quarteto de cordas a tocar Emanuel Nunes e, mesmo a mim, me ter custado.Gus On Earthhttps://www.blogger.com/profile/06953137504655481031noreply@blogger.com