LA CLEMENZA DI TITO, Teatro Nacional de São Carlos, Lisbon, December 2021
The last opera composed by WA Mozart, La clemenza di Tito, was sung in a concert version at the Teatro Nacional de São Carlos. Portuguese Symphonic Orchestra played and sang the Theater Choir and soloists, under the direction of conductor Antonio Pirolli.
Unfortunately, several negative aspects remain. In addition to the concert version presentation, always an amputation of the opera, the orchestra continues to be placed on the raised stage (and not in the ditch intended for it), and the choir on the levels that were built at the back of the stage. Both situations affect the quality of the performance, but this option is insisted on.
The soloist singers had qualitatively different interpretations. Tenor Pablo Bemsch was an amorphous Tito. The voice is decent but the singer did not take his eyes off the score and was not very expressive in the interpretation.
Soprano Susana Gaspar was a Vitellia to forget. In the lower register she had great difficulties but the main problem was in the top notes that were almost always screamed and shrill.
Sesto was sung by mezzo Ruxandra Donose, the best of the night. She offered us a solid, emotional and quality interpretation.
Soprano Cecília Rodrigues was a correct Servilia.
Another good interpretation was that of mezzo Miriam Albano as Annio, always in tune, with a well-pitched voice.
Baritone José Corvelo performed the Publio without an exciting interpretation.
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Insistem nesta situação porque por hora não há outra. Caso ainda não tenha percebido existe uma pandemia e a regras ditadas pelas autoridades de saude não permitem sequer que a orquestra toque no fosse, bem como existem regras de distanciamento entre os músicos da orquestra bem como entre os coralistas.
ResponderEliminarMuito bem. Penso que a pandemia não atinge apenas Portugal e, ao que sei, actualmente, em vários Países europeus como França, Alemanha, Espanha, Itália, Austria e Reino Unido, e também nos Estados Unidos da América, os teatros de ópera ou fecham, ou quando estão abertos as óperas são apresentadas no formato habitual, não como se insiste no São Carlos. O que queremos são bons espectáculos de ópera.
EliminarE quanto a eu ter percebido que existe uma pandemia, digo-lhe que muito poucos serão os que contactam diariamente com essa realidade mais vezes do que eu, mas fiquemos por aqui...
Se lida diariamente com essa realidade saberá até melhor que eu que existem regras sanitária indicadas por delegados de saúde para cada actividade, que devem ser respeitadas. O que se faz nos outros países so a eles dizem respeito. Ninguém no teatro nacional de São Carlos tem qualquer prazer em continuar a trabalhar nestas condições, como poderá imaginar. São para as soluções possíveis e não as desejáveis.
EliminarLamento muito saber que a actual opção de colocação da orquestra e do coro sejam obrigatórias. Na minha opinião, assim não estão garantidas as condições mínimas para apresentar ópera capaz. Os Países que referi estão também confrontados com a pandemia e seus riscos, mas optaram por ópera encenada e com a orquestra e coro colocados no local habitual. Ao que me dizem, uns exigem prova de vacinação completa, outros teste recente negativo, outros as duas coisas... mas apresentam ópera encenada. Pena é que esta mesma opção persista em não ser apresentada cá. Temo que a pandemia sirva de desculpa para esconder o sub-financiamento crónico do nosso único teatro de ópera, com tudo o que e ele está associado! Seria bom que estivesse enganado, mas não sei...
Eliminar"Temo que a pandemia sirva de desculpa para esconder o sub-financiamento crónico do nosso único teatro de ópera, com tudo o que e ele está associado!"
ResponderEliminarHá poucos dias eeta a pensar no mesmo.
Saudações e votos de boas festas.